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Diocese de Viseu está a formar novos animadores dominicais de comunidades sem presbítero

A diocese de Viseu está a formar 17 pessoas para serem animadores dominicais de comunidades sem presbítero, onde vão presidir à celebração da Palavra e participação na comunhão”.

“Neste momento vivemos uma situação um tanto crítica pela falta de sacerdotes e as comunidades, muitas delas, começam a ficar depauperadas e empobrecidas porque não podem celebrar o domingo. Uma das características de domingo é a reunião da assembleia, não podendo haver Eucaristia a Igreja, que é solícita, propõe esta forma de celebrar, reunindo as pessoas para a escuta da Palavra e para a participação na comunhão”, afirmou o cónego José Henrique Santos.

O diretor do Secretariado da Pastoral Litúrgica de Viseu explicou que as 17 pessoas em formação foram escolhidos pelos seus párocos que “já têm dificuldade em assistir aos domingos as diversas comunidades, sejam sede de paróquias, sejam povoações”.

“Há párocos que neste momento têm seis, sete paróquias e, por mais pequenas que sejam, têm o dever e o direito de celebrar o domingo”, assinala o cónego José Henrique Santos.

O sexto grupo de animadores dominicais de comunidades sem presbítero da diocese teve o primeiro dia de formação a 11 de janeiro e vai reunir outra vez no próximo dia 25, entre as 09h30 e às 17h00; no final, o bispo diocesano, D. António Luciano, vai presidir a uma celebração onde entrega a cada formando um cartão que o “certifica para exercer o ministério”.

O Secretariado da Pastoral Litúrgica começa por dinamizar dois dias de “formação intensa”, a nível “litúrgico, doutrinal e técnico” e, anualmente promove um dia de formação permanente para “tirar dúvidas, para se ir apurando um ou outro aspeto que sentem mais dificuldade”.

A Diocese de Viseu tem aproximadamente “80 animadores dominicais sem presbítero” que “exercem semanalmente, alguns quinzenalmente, outros mensalmente”, consoante a necessidade das paróquias; Também podem distribuir a comunhão às pessoas nas suas casas, “visitando doentes e idosos”.

Os animadores dominicais sem presbítero presidem a uma celebração para a qual “há um ritual oficial da Conferência Episcopal Portuguesa”, e depois das leituras podem ler a homilia que o pároco escreveu, recorrer a “alguns subsídios e dizer algumas palavras” ou fazem silêncio.

O cónego José Henrique Santos realça que “há uma aceitação generalizada” destes agentes pastorais nas comunidades porque as pessoas “estão habituadas à Eucaristia” e eles “vão orientar uma celebração da palavra com comunhão” e o número de participantes “não difere muito da participação da Eucaristia”.

O diretor do Secretariado da Pastoral Litúrgica assinala também que os animadores dominicais sem presbítero são “muito recetivos e animados”, querem aprender e “estão dispostos a colaborar”.

Agência ECCLESIA

 

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