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“Que Jazz É Este?” chega a oito espaços de Viseu com 16 concertos

A nona edição do festival “Que Jazz É Este?” vai acontecer em julho, ao longo de cinco dias, com 16 concertos, em oito espaços da cidade de Viseu, anunciou a organização, que também promete conversas e oficinas.

Femi Temowo, Tony Momrelle, Carapaus Afrobeat, Orquestra de Jazz de Espinho & Mário Costa são alguns dos nomes confirmados para a edição de 2021, que vai acontecer entre 21 e 25 de julho, em Viseu, anunciou em comunicado a associação Gira Sol Azul.

“São cinco dias, oito espaços para a apresentação de 16 concertos e ainda uma mão cheia de concertos ao domicílio, um `workshop` de jazz, conversas, oficinas e 20 horas de rádio, num festival que pauta pela diversidade quer nas estéticas e linguagens musicais que integra, quer nas diferentes possibilidades de práticas culturais e artísticas e nos espaços que ocupa”, assume.

O coletivo Gira Sol Azul refere que, mais uma vez, vai “privilegiar a ocupação de jardins e espaços exteriores” que, este ano, combina com o `slogan` de 2021, “cidade jardim”, da Câmara Municipal de Viseu, que financia o festival e “ganha mais relevância” tendo em conta a pandemia.

Os claustros do Museu Nacional Grão Vasco vão apresentar o novo projeto, MAU, do contrabaixista e compositor Miguel Ângelo, “um trabalho político e conceptual que tem inspiração na obra imorredoura de Thomas More”, adianta.

No Parque Aquilino Ribeiro, palco habitual do festival, passam “o trio virtuoso de Edu Miranda num concerto especial com a cantora irreverente Luanda Cozetti, o guitarrista Femi Temowo, que partilha a sua música inovadora sob a influência das canções do povo Yoruba e outras sonoridades de origem africana”.

Também o coletivo Gira Sol Azul, que reúne músicos da região de Viseu, atuarão neste parque da cidade, assim como “Tony Momrelle, um dos músicos da soul mais emocionantes e significativos do palco britânico moderno, e ainda os Carapaus Afrobeat num concerto que reverencia a música africana, promete não deixar ninguém parado”.

“InnerVille, projeto emergente que se move entre HipHopLand, SoulBlock, RnBHill, JazzHeights e FunkPark apresenta-se no âmbito da parceria com o Carmo`81, nos jardins da Escola Profissional Mariana Seixas”, adianta a organização. 

O jardim da Casa do Miradouro, no centro histórico, acolhe os concertos de ¡Golpe!, em parceria com a Robalo Music, Vessel Trio, sob o carimbo Porta Jazz, e ainda Carlos Peninha Quarteto, e o Teatro Viriato recebe a Orquestra de Jazz de Espinho, com Mário Costa na bateria e composições.

“A Pousada de Viseu, situada no edifício histórico do antigo hospital da cidade, acolhe Luís Figueiredo, num concerto intimista a solo, onde a improvisação livre ocupa um lugar de destaque”, sublinha a organização.

As iniciativas do festival Jazz na Rua e Jazz ao Domicílio, que têm como principal objetivo fazer a música atravessar-se no caminho das pessoas, explica o texto de apresentação, “veem renovadas as parcerias com escolas profissionais de música da região, contando com apresentações de combos de jovens músicos que vêm contagiar a cidade com a energia do jazz todos os dias do festival”.

“Além da oferta eclética e de qualidade de concertos, o festival continua a ser um espaço de criação de dinâmicas e oportunidades de formação e profissionalização na área da música”, afirma a Gira Sol Azul que lembra a realização do 13.º Workshop de Jazz de Viseu, este ano sob a orientação dos MAU (Miguel Ângelo, Mário Delgado e Mário Costa).

As conversas também são mote do festival “Que Jazz É Este?”, assim como a Rádio Rossio que, desde 2015, “improvisa a partir da caravana instalada no Parque Aquilino Ribeiro, e emite vários programas de autor, recheados com entrevistas, música e conversas inesperadas”.

 

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