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Viseu quer afirmar-se como “capital da poesia”

Viseu quer afirmar-se como “capital da poesia”, um caminho que vai agora começar a ser trilhado com a realização de um encontro internacional de poesia, anunciou a vereadora da Cultura, Leonor Barata.

O primeiro Encontro Internacional de Poesia de Viseu, que começa sexta-feira e dura três dias, é uma das atividades que integram a programação multidisciplinar do “Verão no Parque”.

Leonor Barata lembrou que, já em março, tinha havido uma espécie de “aquecimento” de um dia para este encontro de poesia e que, devido à pandemia de covid-19, foi decidido deixar o programa completo para o verão.

Segundo a vereadora, trata-se “de um formato que se pretende ampliar e aumentar”, para que Viseu se consiga situar, “em termos territoriais, como uma capital da poesia”.

“Nós temos todas as condições para apresentarmos aqui vários poetas nacionais e internacionais e para acrescentar esta dinâmica poética e esta intervenção dentro da literatura num território que tem já muitas e boas cartas dadas em termos das outras áreas”, considerou.

No âmbito de uma parceria entre o município e a editora Edições Esgotadas, a cidade será, ao longo destes três dias, um ponto de encontro para autores locais e internacionais.

A diretora da editora, Teresa Adão, explicou que, na sexta-feira, o Rossio acolherá a abertura do encontro, com uma declamação poética da escritora Olinda Beja, e que a Incubadora de Indústrias Criativas do Centro Histórico será o palco dos autores da região que se inscreveram para “falarem dos seus livros e interagirem uns com os outros”.

Haverá também dois debates – um sobre “as tendências atuais da poesia” e outro sobre “a vertente da publicidade” – nos quais estarão autores não só de Portugal, mas também de São Tomé, do Brasil e de Moçambique, acrescentou.

“Este primeiro programa ainda não é aquele programa que nós sonhávamos. Este será um começo. Temos a promessa de que vamos continuar a trabalhar para que, nos próximos anos, o encontro internacional de poesia possa ter mais força, mais participantes”, disse Teresa Adão.

Além da poesia, a programação do “Verão no Parque”, que decorrerá até 31 de julho, integra música, teatro, dança e gastronomia, quer no Parque Aquilino Ribeiro, quer noutros espaços da cidade.

Leonor Barata frisou que o Parque Aquilino Ribeiro, além de ser muito central, “é muito frequentado pelas diversas gerações”.

“A nossa ideia é a de promover uma programação abrangente e eclética, no sentido em que é transversal às diversas faixas etárias e aos diversos gostos”, explicou.

No seu entender, só assim é que a autarquia consegue “promover, por um lado, a fruição cultural ao ar livre e, por outro lado, a fruição turística e a visita à cidade”.

A vereadora destacou “o grande concerto” de sexta-feira, com Tilhon, que conta com a participação especial da Tunadão 1998 e das Cavalhadas de Vildemoinhos, no Adro da Sé.

Durante os vários dias de programação, as “boticas” irão abrir para uma montra de produtos agroalimentares, de artesanato, de moda e decoração, criando um mercado típico.

O Parque Aquilino Ribeiro acolherá, neste período, ainda duas iniciativas que marcam a agenda de verão, nomeadamente a Festa das Freguesias (17 a 19 de junho) e o Festival “Que Jazz É Este?” (21 a 24 de julho).

O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, lembrou que o “Verão no Parque” antecede “a grande festividade” de Viseu, a Feira de São Mateus, que este ano terá a maior edição de sempre, com 49 dias de animação, entre 04 de agosto e 21 de setembro.

 

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