O presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez, mostrou-se preocupado com a situação das micro e pequenas empresas da região, que não têm liquidez para enfrentar o encerramento dos estabelecimentos devido à covid-19.
“O sentimento é de muita preocupação, nomeadamente no que respeita às micro e pequenas empresas, que, no tecido empresarial da nossa região, são uma grande maioria”, disse o responsável à agência Lusa.
Segundo Gualter Mirandez, muitas delas já fecharam portas há 15 dias e “não têm capacidade financeira, não têm liquidez, para aguentarem muito mais tempo”.
“Não há nenhuma linha de apoio específica para o comércio. A banca vai ter de abrir um bocadinho a rede para poder dar alguma flexibilidade e alguma esperança a estes pequenos empresários”, frisou.
O dirigente associativo considerou que medidas como, por exemplo, o ‘lay-off’, são boas, mas “o problema dos pequenos empresários é de liquidez”.
“Eles iam conseguindo fazer algum negócio no dia-a-dia e iam sobrevivendo. Estando encerrados, não têm liquidez”, frisou.
É por isso que “um grande apoio que poderia ser dado ao comércio e aos pequenos empresários era uma maior flexibilidade no crédito à liquidez das empresas”.
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