O Departamento de Investigação e Ação Penal de Viseu, deduziu acusação contra o ex-executivo do PSD da União de Freguesias de Romãs, Decermilo e Vila Longa, presidido à data por Jorge Oliveira, a notícia é avançada esta sexta-feira pelo Jornal do Centro.
No processo estão ainda envolvidos, em coautoria do executivo o então secretário José Manuel Lopes Ferreira e o tesoureiro José Andrade.
Todos estão acusados de abuso de poder e de violação de normas de execução orçamental.
Em causa está a atribuição de 140 mil euros de subsídios a dois dias do executivo do PSD presidido por Jorge Oliveira, cessar funções após ter perdido as eleições autarquia de 2017 para a coligação PNT.
A acusação baseia-se no subsídio de 120 mil euros que foi atribuído ao Centro Social e Paroquial de Romãs e 20 mil euros à Fabrica da Igreja Paroquial.
O Ministério Público, aponta como ilegalidade desta decisão, o facto de os subsídios terem sido assumidos, autorizados e pagos sem cabimento orçamental.
Contactado pela Alive Fm, Jorge Oliveira, ex-presidente da União de Freguesias, diz que a atribuição dos subsídios foi votada por unanimidade e estavam inscritos em orçamento.
O ex-presidente da União de Freguesias de Romãs, Decermilo e Vila Longa, diz que não foi cometida nenhuma ilegalidade na atribuição dos subsídios ao Centro Social e Paroquial e Fábrica da Igreja.
Jorge Oliveira, salientou à Alive Fm, que a deliberação para a atribuição destes subsídios já tinha meses e foi aprovada pelo executivo por unanimidade .
Jorge Oliveira diz que está de consciência tranquila na atribuição deste dois subsídios.
O ex-autarca Jorge Oliveira, quando questionado pela Alive Fm, pelo trabalho que o Centro Social e Paroquial de Romãs presta à população, Jorge Oliveira emocionou-se.
A Alive Fm sabe que o dinheiro atribuído ao Centro Social e Paroquial de Romãs, de 120 mil euros, está depositado numa instituição bancária.
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