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PSD de Viseu questiona Governo sobre fecho de delegação da Cruz Vermelha

Os deputados sociais-democratas eleitos pelo distrito de Viseu questionaram o ministro da Defesa sobre as razões que levaram ao encerramento, em plena pandemia, da delegação da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) em Oliveira do Conde, Carregal do Sal.

“Independentemente das razões que possam ter levado a este desfecho, sabendo que estamos a enfrentar uma pandemia, com os serviços de saúde em dificuldades”, os deputados querem saber “quais as razões que estiveram na base de escolha deste período para proceder a tão drástica medida, limitando ainda mais a capacidade de resposta” daqueles serviços.

Numa nota de imprensa hoje divulgada, os parlamentares afirmam que “sendo do conhecimento público que o Conselho de Curadores [da CVP] apresentou uma proposta/solução para ultrapassar o problema instalado”, perguntam por que razão “não foi ela aceite pela direção nacional da Cruz Vermelha e não foram informados os signatários dessa decisão”.

“Sendo vontade dos voluntários continuar a prestar este serviço às comunidades, havendo apoio da população, autoridades e forças vivas do concelho em manter uma delegação da Cruz Vermelha no concelho de Carregal do Sal”, para quando se “prevê a reabertura de nova delegação, de forma a manter o serviço prestado?”, questionam.

O documento entregue na Assembleia da República, com destino ao ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, que tutela a CVP, é subscrito por António Lima Costa, Carla Borges, Fernando Ruas e Pedro Alves, que também é presidente da distrital do PSD de Viseu.

Os deputados referem ainda que “foi com grande surpresa que a população de Carregal do Sal, os curadores, funcionário e voluntários da Cruz Vermelha e as autarquias locais tomaram conhecimento do encerramento da delegação de Oliveira do Conde”, no concelho de Carregal do Sal, distrito de Viseu.

Na quarta-feira a CVP emitiu um comunicado informando que, “por deliberação da direção nacional” da instituição, “em 28 de janeiro de 2021, e para salvaguarda dos interesses institucionais” a delegação de Oliveira do Conde “encontra-se extinta” desde esse dia.

“Pelo que foi possível apurar, a forma abrupta como se procedeu ao encerramento é de todo injustificada e agravada por estarmos no pico de uma nova vaga da pandemia covid-19”, sublinham os deputados do PSD eleitos por Viseu.

Neste sentido, destacam que o Conselho de Curadores da CVP “procurou encontrar soluções, sensatas e agregadoras, superiormente comunicadas, para que se pudesse corrigir a trajetória e devolver a transparência, o rigor e a ordem” à instituição de Oliveira do Conde.

“Consumado o encerramento da delegação, extinto que está o seu nome, aumentam as preocupações das populações pelo fim de um serviço de saúde relevante para a região e ficam também em causa alguns postos de trabalho”, anotam.

Assim, estes deputados do PSD pedem que “sejam dados esclarecimentos sobre o modo como este processo foi conduzido para levar a tão drástica medida e que [o Governo] diligencie no sentido de manter, no concelho de Carregal do Sal, uma delegação da Cruz Vermelha”.

 

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