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Educação: Autarca de Viseu diz que, Governo “falhou com a promessa de entrega de tablets”

A Câmara de Viseu disponibilizou 500 ‘tablets’ a alunos do 1º, 2º e 3º ciclos, para apoio nas aulas à distância, que tiveram início na segunda-feira.

Segundo a autarquia, os 500 ‘tablets’, que foram adquiridos em 2020, “vão permitir suprir todas as necessidades do 1.º ciclo e colmatar algumas falhas no 2.º e 3.º ciclo”.

325 ‘tablets’ serão emprestados a alunos do 1º ciclo, assegurando assim resposta às necessidades até agora identificadas neste nível”, explica o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques.

No entanto, o autarca refere que, “apesar de os restantes equipamentos da autarquia poderem colmatar algumas falhas já identificadas no 2.º e 3.º ciclo, a verdade é que não serão suficientes para todos os alunos que deles necessitam porque, diz Almeida Henriques, o “Governo falhou”.

O município incluirá nos ‘tablets’ cartões de dados móveis que permitirão o ensino ‘online’ e, para os alunos que vivem em zonas sem acesso a fibra ótica ou rede de dados, “serão acionadas medidas que permitirão mitigar as dificuldades”.

Neste âmbito, à semelhança do que aconteceu em março de 2020, as Juntas de Freguesia e os agrupamentos escolares vão assegurar a impressão e distribuição de fichas e trabalhos às crianças sem acesso à Internet e, paralelamente, poderão ser abertas salas de aula de escolas do município que tenham acesso à Internet.

No entender de Almeida Henriques, “mais uma vez, ficam claras as assimetrias do país, nomeadamente no que respeita ao acesso a recursos digitais”.

O município vai também assegurar o transporte dos alunos com necessidades especiais para as escolas, visto que estes terão aulas presenciais.

As refeições escolares vão continuar a ser asseguradas diariamente a todos os alunos do 1.º ciclo com escalão A ou B, como vem a acontecer há 15 dias, quando foi decretado o encerramento de todas as atividades letivas.

De acordo com a autarquia, “neste momento, são já 133 as refeições fornecidas por dia, seja nas escolas de origem, ou diretamente em casa de crianças cujas famílias estão em confinamento”.

“No que respeita aos restantes ciclos de ensino, o apoio está também assegurado, sendo que a gestão, organização e disponibilização das refeições passa por cada um dos agrupamentos escolares”, explica, acrescentando que “as refeições têm sido asseguradas através do ‘takeaway’ ou da distribuição, de 15 em 15 dias, de cabazes com produtos alimentares para preparação das refeições em casa”.

 

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