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Produtores de cavacas de Resende unem-se para primeiro festival digital

A Câmara pretende com a iniciativa “dar oportunidade aos produtores de cavacas de levarem o produto até ao consumidor e que, por norma, se desloca a Resende para as comprar”.

Os produtores de cavacas de Resende uniram-se para o primeiro festival digital, depois de 13 edições presenciais, disse esta sexta-feira a vereadora da Cultura daquela Câmara Municipal.

“Uma das particularidades dos produtores de cavacas é que são muito unidos e eles têm consciência de que são os maiores beneficiados. Por isso, tiveram uma adesão em massa a este evento e foi muito fácil chegar a eles”, destacou Maria José Dias.

A vereadora adiantou à agência Lusa que “os produtores percebem que isto é o futuro e têm noção de que o digital está cada vez mais presente nas vidas de todos” os cidadãos.

O festival acontece todos os anos entre março e abril, altura em que, em 2020, a pandemia obrigou ao confinamento em Portugal e, “como era tudo novo, o festival foi cancelado e não houve tempo de preparar nada” num formato digital.

“É o 14.º festival da Cavaca e vamos fazê-lo de forma digital, através da loja online da cooperativa Dolmen, em locale.pt. Foi a maneira que encontrámos de este ano podermos realizar o evento, já que não o podemos fazer de forma presencial”, disse.

A Câmara pretende com a iniciativa “dar oportunidade aos produtores de cavacas de levarem o produto até ao consumidor e que, por norma, se desloca a Resende para as comprar”.

“No último que fizemos, em 2019, em dois dias, vendemos cerca de duas toneladas de cavacas. Assim, queremos voltar a vender em boas quantidades, queremos dar a conhecer o produto e assim até podemos chegar a consumidores de outras regiões, como do Algarve”, exemplificou.

No entender da vereadora, “vive-se um mundo novo e o digital é cada vez mais presente no dia a dia das pessoas e, provavelmente, isto vai ser o futuro”, ou seja, em próximas edições “será realizado presencialmente e também no formato digital, para complementar as vendas” das cavacas.

“Se conseguirmos levar o produto a casa das pessoas é benéfico para todos. Quem costuma frequentar o festival é mais a zona norte, nomeadamente da região do Porto, Vila Real e Viseu e, assim, será possível levar as cavacas mais longe e assim promover ainda mais o produto”, defendeu.

Sem qualquer expectativa em relação às vendas nesta primeira edição digital, Maria José Dias não escondeu o desejo de “conseguir vender bem, mas, mais do que isso, é também poder chegar a todo o país e promover o produto e a região”.

“Fruto deste novo mundo digital, eu acredito que terá sucesso e só posso desejar e esperar que possamos vender muitos quilos de cavacas, um dos nossos produtos de excelência aqui da região”, destacou.

O contributo da Câmara Municipal de Resende na promoção deste 14.º Festival da Cavaca passa por “suportar os custos dos portes de envio” de forma a “aliviar o produtor e o cliente, ficando assim a aquisição da cavaca ainda mais atrativa”.

 

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