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Fernando Ruas, presidente da CM de Viseu e da CIM Viseu Dão Lafões

Presidente de Viseu Dão Lafões apresenta “solução” para IP3 ficar com perfil de autoestrada

O presidente da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões apresentou uma “solução para o IP3 ficar com perfil de autoestrada”, com a construção de um troço com quatro vias entre Penacova e Santa Comba Dão, onde estão os “cancros” da via.

“Façam um trajeto novo que liga este ponto, em Vila Pouca, a norte de Santa Comba Dão, a Penacova, e já não precisamos de autoestrada nova, porque ficamos com uma estrada com duas faixas de rodagem entre Viseu e Coimbra nos dois sentidos”, apontou Fernando Ruas.

O também presidente do Município de Viseu falava aos jornalistas no final de uma reunião da Câmara, onde abordou esta questão.

Esta é uma “solução” “do presidente” da comunidade, mas todos os municípios estão “de acordo com isto”, garantiu, apesar de “ainda não ser uma decisão formal”.

“O atual projeto de requalificação do IP3 tem quatro troços. O troço final, entre Santa Comba Dão e o nó de ligação à A25, que começa em Vila Pouca, é o que está em RECAPE”, ou seja, na lista de avaliação pela Agência Portuguesa do Ambiente, anunciou o autarca.

E “o troço de Souselas até Penacova, no sentido Coimbra-Viseu, vai entrar agora em RECAPE, o que significa que estes troços vão ser concluídos e que, no final, têm duas vias em cada sentido, com perfil de autoestrada”.

Depois, “no troço entre Penacova e a Lagoa Azul, não estão previstos nenhuns melhoramentos, ou seja, não tem perfil de autoestrada” e, entre a Lagoa Azul e o norte de Santa Comba Dão, o projeto prevê o alargamento para duas vias”.

“Mas mantém-se a perigosa descida na ponte do Dão, em Santa Comba Dão, onde ocorreu o fatídico desastre com o autocarro da Câmara [em 2001]. E, por isso, a novidade é uma variante ao atual traçado na ponte do Dão, em Santa Comba Dão”, sublinhou.

No seu entender, “é imperativo é que se faça, neste momento, a ligação, ou que se pense na ligação futura, dando já o sinal de que aquilo é para fazer” enquanto decorrem “estas outras requalificações” da via.

“Uma estrada nova que resolveria tudo em quatro faixas. Sabemos que não é para amanhã, mas assim ficamos com perfil de autoestrada e deixamos de ter argumento para reclamar uma autoestrada entre Viseu e Coimbra”, justificou.

Fernando Ruas disse que a ideia foi discutida “com especialistas que acompanham o processo do IP3” e “agora vai ser discutida na CIM”.

“Do atual projeto de requalificação do IP3 todo desenvolvido em cima do traçado atual, dá 83% com duas vias, ou seja, o traçado atual, se for executado, 83% fica com perfil de autoestrada. Depois, 12% tem uma via num sentido e duas no outro e 3% fica com uma via em cada sentido”, precisou.

Desta forma, “os 3%, que são onde estão os estrangulamentos, teriam um novo projeto”.

Na reunião de hoje, Fernando Ruas também apontou o dedo à administração central por o antigo troço do IP5 “estar num estado praticamente intransitável”.

 

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