A Plataforma P’la Reposição das Scut A23 e A25 anunciou que em novembro vai realizar buzinões e uma marcha lenta contra o pagamento de portagens naquelas vias.
Em comunicado, esta entidade que agrega várias instituições e associações de luta contra as portagens nas antigas Scut [vias sem custo para o utilizador] explicou que a decisão de avançar com novas ações surge depois de a reunião realizada recentemente com membros do Governo ter sido “inconclusiva” e porque a proposta do Orçamento do Estado para 2023 é “omissa” sobre a matéria.
Nos fundamentos, a Plataforma vincou ainda que “as declarações do Governo sobre esta matéria são genéricas, imprecisas e contraditórias quanto às medidas concretas e quanto ao momento da sua implementação”.
A Plataforma P’la Reposição das Scut A23 e A25 integra sete entidades dos distritos de Castelo Branco e da Guarda, nomeadamente a Associação Empresarial da Beira Baixa, a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Comissão de Utentes Contra as Portagens na A23, o Movimento de Empresários pela Subsistência pelo Interior, a Associação Empresarial da Região da Guarda, a Comissão de Utentes da A25 e a União de Sindicatos da Guarda.
Além destas, há várias outras entidades que estão representadas no Conselho Geral, que é um órgão consultivo.
A A23, também identificada por Autoestrada da Beira Interior, liga Guarda a Torres Novas (A1).
A A25 (Autoestrada Beiras Litoral e Alta) assegura a ligação entre Aveiro e a fronteira de Vilar Formoso.
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