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Julgamento à porta fechada

Em Moimenta da Beira, o Tribunal local começou a julgar, à porta fechada, um homem que está acusado de ter violado e matado uma idosa em Sarzedo e depois a ter atirado para um caixote do lixo.

À hora marcada para o início do julgamento, dezenas de pessoas concentraram-se em frente ao Tribunal de Moimenta da Beira com intenção de assistir à sessão.

Cerca de uma hora depois, os presentes entraram na sala de audiências e o presidente do coletivo de juízes informou-os de que o julgamento se irá realizar à porta fechada, por se tratar de um processo com exclusão de publicidade.

O juiz presidente justificou a exclusão de publicidade com o facto de, além de crime de homicídio, o homem de 40 anos estar também acusado do crime de violação.

As pessoas abandonaram a sala de audiências indignadas e ficaram no átrio que lhe dá acesso, criticando o facto de não poderem assistir ao julgamento.

“Isto está mal feito. Pelo menos deixavam as filhas (da idosa) assistir”, comentou um homem.

Entretanto, aperceberam-se de que o arguido estava a ser levado por um corredor lateral para a sala de audiências e começaram a insultá-lo e a gritar “assassino”, o que levou a GNR a pedir para que saíssem do tribunal.

O homem, agricultor, foi detido em junho do ano passado. Na altura, a Polícia Judiciária explicou que a idosa de 74 anos terá sido violada e assassinada e o seu cadáver “arremessado para o interior de um caixote do lixo público”.

A idosa tinha desaparecido a 19 de fevereiro e, depois de diligências da GNR, foi encontrada no dia seguinte no caixote do lixo.

Notícias ao Minuto

 

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