Com a chegada dos “Jardins Efémeros” a aproximar-se… os viseenses começam a preparar-se para as mais de 300 actividades, em 10 dias, proporcionadas pela organização.
A 7ª edição, de 7 a 16 de Julho, com o tema central “Paradoxo” vai contar com eventos nas áreas da arquitectura, artes visuais, som, dança, teatro, cinema, oficinas e mercados.
Estes “Jardins Efémeros”, a ganharem vida no Centro Histórico da cidade, vão custar 192 mil euros e contam com um apoio financeiro de 123 mil euros por parte da Câmara de Viseu mais um apoio não financeiro que ultrapassa os 15 mil euros.
Na área da arquitectura, “Tília” fará o tributo à cidade de Viseu, através de um dos seus símbolos naturais e que será instalada no interior do Claustro da Catedral de Viseu, no Adro da Igreja da Misericórdia e no Largo Pintor Gata.
Na vertente das artes visuais, será instalada na Praça D. Duarte a “Peça para Perséfone”, um trabalho em taipa, com técnica de construção em terra e composta por sons naturais captados no distrito. Pesa 48 toneladas e no fundo é um diálogo entre natureza e terra, construído num monólito em frente à estátua de D. Duarte. Por cima, será colocada uma oliveira que representa a região.
Na vertente Pólis, a criadora dos “Jardins Efémeros”, sublinhou a instalação imersiva “Vestido a Rigor”, que estará patente na sala de exposições temporárias do Museu Nacional Grão Vasco, e que nasceu do projecto participativo com a comunidade cigana do Bairro Social de Paradinha, de Viseu.
Os “Jardins Efémeros” contam ainda com um projecto de intervenção artística em várias lojas tradicionais e espaços na Rua Direita, para sensibilizar a população para a reabilitação física e humana do centro histórico de Viseu.
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