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Empresários de Viseu querem revisão das taxas de ocupação de esplanadas

Mais de cem empresários ligados à restauração e aos bares de Viseu querem que a Câmara reveja os valores das taxas de ocupação do espaço público com esplanadas, atendendo à “difícil situação económica” do país.

Num abaixo-assinado a entregar à Câmara e à Assembleia municipais de Viseu, os empresários pedem “uma melhor atenção da autarquia para os valores aplicados nas taxas”.

No seu entender, deve também haver “uma maior flexibilização da ocupação do espaço público por cafés, restaurantes, bares, lojas gourmet e lojas de produtos tradicionais” e “um melhor apoio a estas atividades económicas locais”.

“Os empresários reconhecem que a vontade coletiva de emprestar um melhor serviço e condições de qualidade aos clientes nas esplanadas tem encontrado na burocracia e normas da autarquia um obstáculo”, lamentam.

Isso tem obrigado “ao recurso a intermináveis processos administrativos nos serviços e judiciais, consumindo o capital e a paciência de quem tanto investe na cidade”, acrescentam.

Contactada pela agência Lusa, fonte da autarquia remeteu para mais tarde uma resposta sobre o abaixo-assinado.

Os empresários alertam o executivo camarário “para os efeitos dos constantes aumentos dos custos de combustível e, por essa via, do custo de transporte de mercadorias”, aos quais se juntam “os custos de energia, a subida dos preços de compra dos produtos por força da constante e elevada inflação” e o facto de, “nesta altura, os proveitos mensais já não cobrirem as despesas”.

“A perda de poder de compra dos viseenses retrai em muito a economia local e os signatários assumem que manter a porta aberta é uma aventura e um desafio diário, pelo que apelam à autarquia uma atenção para o valor dos impostos e taxas impostas por lei”, acrescentam.

Os signatários referem que “em cidades como Coimbra ou Braga são aplicados menores valores de taxas e maior flexibilidade na gestão do espaço público”.

Por isso, pedem “uma revisão dos critérios aplicados que não levam em linha de conta a localização do espaço comercial ou a diferenciação de época baixa e alta, que entendem não fazer sentido”.

Lusa

 

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