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Covid-19: Lar em São João da Pesqueira com “toda a gente infetada” e assintomática

O presidente da Câmara de São João da Pesqueira disse hoje que os mais de 60 utentes e funcionários do lar Pesqueira Amiga estão todos com teste positivo para o novo coronavírus e “todos assintomáticos”.

“Segundo informações que tenho por parte do responsável do lar é que está toda a gente infetada, num universo superior a 60 pessoas, todos tiveram teste positivo, e estão todos assintomáticos, estão bem”, afirmou hoje à agência Lusa o presidente daquele município do norte do distrito de Viseu, Manuel Cordeiro.

O presidente da Câmara referiu que no âmbito dos “testes que a Segurança Social de Viseu faz todos os meses aos funcionários dos lares do distrito com mais de 50 utentes, foi detetado um caso positivo” naquela instituição de São João da Pesqueira, na semana passada.

Neste sentido, foram realizados testes a todos os funcionários e utentes “do único lar que existe no concelho – Pesqueira Amiga – e os resultados saíram ontem [terça-feira] à noite e chegaram todos positivos”, explicitou.

“Estou em contacto permanente com o responsável, seja de hora a hora ou de minuto a minuto, e a informação que tenho é que, para já, está tudo bem, e assintomático, mas na Câmara estamos já preparados para ajudar no que for necessário”, assumiu.

Manuel Cordeiro disse que “o presidente da Câmara nada sabe, porque não é informado de nada”, mas como defende que “os municípios podem ser bons parceiros das instituições, especialmente nestes casos” a autarquia está desde terça-feira a “agilizar o que é necessário”.

“Mal soube que estavam a realizar testes no lar disponibilizei um espaço para acolher pessoas de forma a separar casos positivos de negativos, o que neste caso não se justifica, porque está tudo positivo”, acrescentou.

Manuel Cordeiro referiu que foi contactado pela direção daquela instituição particular de solidariedade social (IPSS) e, desde então, tem estado a acompanhar a situação, mas, para já, “não há muito a fazer porque, felizmente, está tudo bem”.

A autarquia “pode sensibilizar as pessoas para se voluntariarem para ajudar, caso venha a ser necessário”, sublinhou.

“Desde o início da pandemia é o meu segundo pior dia. O primeiro foi quando apareceu o primeiro caso positivo [para o novo coronavírus, que provoca a covid-19], no concelho, em setembro. Sabia que, mais dia, menos dia, isto podia acontecer e aconteceu onde mais temia, no lar de idosos”, adiantou.

 

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