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Autárquicas: Iniciativa Liberal quer reduzir para metade taxa de IRS em Viseu

O candidato à Câmara de Viseu pela Iniciativa Liberal (IL), Fernando Figueiredo, quer diminuir o IRS, dos 4% atuais para 2% e outros impostos e desafiou ao cumprimento de promessas que têm anos.

“O corte de 2% no IRS é um desafio que temos para este mandato e que, se tivéssemos a sorte de fazer a diferença neste próximo executivo [municipal], não tenham dúvidas que levaríamos a cabo e, quiçá, logo no primeiro orçamento”, anunciou Fernando Figueiredo.

Os munícipes passariam “de 4% para 2%, devolvendo [a Câmara] 2,3 milhões de euros por ano aos viseenses, colocando esse dinheiro no bolso das famílias, das empresas, para que elas possam, de facto, fazer escolhas em função daquilo que são as necessidades do concelho e do seu dia a dia”.

O candidato da IL discursava num restaurante do espaço da Feira de São Mateus onde hoje, juntamente com o presidente do partido, João Cotrim Figueiredo, apresentaram a receita para um “Viseu e um Portugal mais liberal” e onde Fernando Figueiredo destacou as principais ideias que estão disponíveis na página ‘online’ do partido em Viseu.

“Dali houve muitos outros que foram recolher ideias e nós agradecemos. Agradecemos aos outros partidos que tenham aproveitado o nosso programa, as melhores ideias que ali estão, porque também nós queremos o melhor para o concelho de Viseu”, sublinhou.

Entre as 100 ideias plasmadas no programa eleitoral, está a “diminuição da burocracia, a diminuição dos impostos, os licenciamentos mais fáceis na habitação, de forma a dar resposta a uma melhor oferta de casas”.

“Queremos reduzir tudo o que é taxas e tachinhos. Uma empresa, na fatura da água, que pague um metro cúbico de água, desse valor 1,74 euros é apenas o consumo da água, os restantes 18 e muito, num total de 19,44 euros, 90% são taxas e impostos, isto não é apoiar as empresas”, apontou.

Fernando Figueiredo sublinhou também promessas deixadas ao longo dos anos aos viseenses e que ainda “estão por cumprir” como “a Barragem de Fagilde que, até agora, zero” ou o centro oncológico, um equipamento “importante para a região” que “tem tido à sua volta um teatro eleitoralista”.

“Temos de lutar para que ele aconteça, mas não vamos é aceitar que se façam promessas atrás de promessas. Está na altura de nós viseenses irmos para a rua e dizer: agora ou tornam isto realidade ou os tratores não saem do IP3 que nunca mais é autoestrada”, apontou.

 

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