Home / Notícias / Assembleia Municipal de Viseu pede ao Governo que avance com centro oncológico

Assembleia Municipal de Viseu pede ao Governo que avance com centro oncológico

A Assembleia Municipal de Viseu decidiu pedir ao Governo que, em 2021, promova as diligências necessárias para iniciar a construção da primeira fase do centro oncológico, a instalar no Centro Hospitalar Tondela-Viseu.

Desbloqueado o Fundo Europeu de Recuperação e o novo Orçamento Comunitário Plurianual, deve o Governo integrar o centro oncológico no Programa de Recuperação e Resiliência, a entregar em janeiro, em Bruxelas, uma vez que o investimento na área da saúde é uma das prioridades definidas e assumidas na sua elaboração”, pode ler-se na moção apresentada pelo deputado Pedro Alves (PSD), que foi aprovada por unanimidade.

O deputado lembrou que esta infraestrutura, “além do distrito de Viseu, servirá também o da Guarda e parte do de Castelo Branco”, revestindo-se de grande importância para a região.

“Trata-se de um investimento que o último Governo do PSD tinha decidido concretizar e que o anterior Governo do PS, reiteradamente, anunciou publicamente como prioritário, subsistindo ainda uma placa colocada no local em 2017 que assinala o ‘iminente início’ da obra”, lamentou.

Pedro Alves lembrou que “o projeto de execução deste equipamento estará praticamente concluído” e que existe um estudo da Entidade Reguladora da Saúde que “atribui parecer favorável à instalação desta unidade em Viseu, para servir toda a região das Beiras”.

Rafael Amaro (PS) e Filomena Pires (PCP) justificaram o voto favorável com o facto de esta ser uma reivindicação que deve unir todas as bancadas, atendendo à sua importância para a região.

Pedro Alves congratulou-se com o facto de os deputados do PS na Assembleia Municipal terem votado a favor, contrariamente ao que fizeram os deputados do PS no Parlamento.

O social-democrata lembrou que, no Orçamento de Estado para 2021, foi aprovada uma proposta de aditamento do PSD relativa à construção do centro oncológico de Viseu, que foi aprovada por maioria e com os votos contra dos deputados do PS, incluindo os eleitos por Viseu, que nem sequer justificaram a sua atitude com uma declaração de voto.

“O centro oncológico é uma matéria que reúne consenso ao nível social e político da região. Foi sempre assim ao longo dos anos, nesta assembleia, na assembleia intermunicipal Dão Lafões e na Assembleia da República. Como também o foi, recentemente, por todos os autarcas e forças vivas no Conselho da Regional do Centro”, frisou.

Neste âmbito, “não se compreende este inaudito desvario dos deputados do PS, que nada dignifica a atividade política e de nada serve para estreitar os laços de confiança e compromisso” com os eleitores, acrescentou.

Também o presidente da Câmara de Viseu, Almeida Henriques (PSD), lamentou a “postura de feijão-frade” dos deputados parlamentares do PS.

“Ainda bem que o PS (na Assembleia Municipal) emendou a mão e disse que vota a favor”, acrescentou.

O deputado do PS Rui Martins levou à Assembleia Municipal queixas de comerciantes da Rua Direita, no centro histórico de Viseu, relativamente à falta de apoio da autarquia.

“Ninguém diz que a Rua Direita está um mar de rosas. Quando passo na Rua Direita, fico triste em ver como as coisas estão. Há muitas vicissitudes, mas uma coisa é certa: nunca houve um executivo que investisse tanto na Rua Direita como nós estamos a investir”, garantiu Almeida Henriques, elencando as várias medidas em curso.

No entanto, Almeida Henriques considerou que “o despovoamento que se deu nos centros históricos demora a retomar”.

“Há muito percurso feito e estamos a sentir os primeiros sinais da reanimação. Nos últimos tempos abriram lojas novas na Rua Direita”, acrescentou.

 

Pode ver também

Regresso do mau tempo com queda de neve

Depois do calor “primaveril” associado às “poeiras” vindas do norte de África e atendendo às …

Comente este artigo