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6 ANOS DE HOSPITALIZAÇÃO DOMICILIÁRIA EM VISEU

A Unidade de Hospitalização Domiciliária da Unidade Local de Saúde Viseu Dão-Lafões (UHD – ULSVDL) iniciou a sua atividade há 6 anos (15 de abril de 2019). Durante estes 6 anos, o projeto revelou-se um sucesso, atingindo um nível de aceitação e satisfação por parte de doentes e cuidadores superior aos 98%, superando por isso, e em larga medida, o nível de satisfação existente nos modelos convencionais de internamento.

Nestes últimos 6 anos a UHD da ULSVDL internou aproximadamente 2350 doentes nos seus domicílios, percorreu mais de 420.000 km e retirou ao modelo convencional, aproximadamente, 18.400 dias de internamento, disponibilizando vagas no modelo convencional, o que em termos de custos foi também muito significativo para o SNS.

Muito para além dos números, a UHD da ULSVDL, tem-se centrado primordialmente no doente, privilegiando de forma muito clara e concreta, os ganhos dos doentes e das suas famílias. Tem sido um modelo que, se centra, efetivamente, no doente.

A estratégia da UHD da ULSVDL tem passado por um crescimento progressivo, mas sustentado, mantendo o seu foco primordial na qualidade, segurança e eficiência dos cuidados prestados aos doentes das mais diferentes áreas médicas e cirúrgicas.

O projeto iniciou-se em 2019 com uma capacidade de 6 camas, encontrando-se presentemente com uma disponibilidade de internamento domiciliário de 13 camas, prevendo-se um aumento para 16 camas a curto prazo. Segundo a estratégia delineada, a UHD evoluiu também em termos de distância considerada segura, admitindo atualmente doentes em praticamente todos os concelhos do distrito de Viseu, desde que geograficamente se localizem a +- 35 minutos da sede da ULSVDL.

Em 2022 a UHD estendeu a sua capacidade de internamento às ERPIS/Lares/Residências Seniores, desde que reúnam os pressupostos gerais conhecidos para admissão em UHD.

Estes indicadores têm reforçado a excelência do trabalho realizado e a sua importância no contexto atual e de futuro na saúde em Portugal, fazendo com que este modelo não seja presentemente encarado apenas como uma alternativa ao internamento convencional, mas como a melhor alternativa para iniciar ou manter cuidados de nível hospitalar aos doentes elegíveis, garantindo assistência contínua de cuidados médicos e de enfermagem no domicílio do doente durante o processo agudo de doença, apresentando claras vantagens no que diz respeito à redução de complicações inerentes aos internamentos convencionais nos hospitais, e permitindo ainda uma melhor gestão das camas hospitalares do SNS.

Recorde-se que a Hospitalização Domiciliária, enquanto modelo de prestação de cuidados no domicílio ao doente com critérios para internamento hospitalar, proporciona assistência contínua e coordenada aos cidadãos doentes que, requerendo admissão hospitalar para internamento, cumpram um conjunto de critérios clínicos, sociais e geográficos que permitam a sua hospitalização no domicílio, sob a responsabilidade dos profissionais de saúde que constituam uma Unidade de Hospitalização Domiciliária, respeitando o pressuposto de voluntariedade para o modelo, ainda legalmente instituído.

 

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