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Associação Empresarial de Cinfães quer “crescimento integrado” da região

O novo presidente da Associação Empresarial de Cinfães disse à agência Lusa que quer um “crescimento integrado” das empresas e, para isso, aproveitar os fundos comunitários para as ajudar a criar postos de trabalho e a desenvolver.

“Entre as nossas primeiras medidas está a de fazer chegar às empresas um conjunto de informações de diversas áreas, no sentido de promover melhorias contínuas nas empresas”, sublinhou André Telheiro Santos.

O empresário de 50 anos, há mais de 20 a trabalhar na área da consultoria, desde hoje o novo presidente da Associação Empresarial de Cinfães (distrito de Viseu), contou à agência Lusa que uma das formas para cumprir este objetivo será através de fundos comunitários.

“Não é fácil os empresários acederem à informação e isso até afasta, normalmente, as empresas de recorrerem a fundos, exatamente por falta de entendimento de como é que os apoios se operacionalizam”, afirmou.

Neste sentido, assumiu que vai usar o seu “conhecimento e experiência” enquanto empresário para “colocar ao serviço das empresas deste território, que não tem sido muito abraçado pelos fundos comunitários” para estes fins.

André Telheiro Santos disse ainda que “a associação tem de fazer o seu papel de esclarecer, apoiar e encaminhar” e, com isso, “dar as mãos aos empresários e encurtar esta distância que, por vezes, existe com as associações”.

Na mira, continuou, está “o desenvolvimento, o crescimento integrado, a criação de postos de trabalho para um maior desenvolvimento económico num concelho que está afastado de tudo”.

“Já existe uma dinâmica económica em Cinfães, mas o potencial destas empresas será aumentado, assim como haverá a possibilidade de incentivar os mais jovens a criarem e a desenvolverem os seus projetos”, referiu.

Isto, porque, os jovens empresários fazem parte da “estratégia de desenvolvimento” da região que a direção liderada por André Telheiro Santos desenvolveu para o mandato na associação.

“Uma das métricas que queremos implementar é uma avaliação do número de empresas na região à data de hoje e, anualmente, vamos avaliar as empresas que se criaram e as que foram alvo de apoios”, acrescentou.

Com isto, a associação saberá também “a dinâmica que se conseguiu criar para gerar postos de trabalho, até com vista nesses investimentos um pouco mais ambiciosos por parte das empresas”.

“Queremos avaliar a região e perceber a sua evolução, porque é esse o âmbito de uma associação empresarial, ou seja, trabalhar de forma articulada com as restantes entidades, de forma integrada, para promover o desenvolvimento territorial”, reforçou.

André Telheiro Santos disse que acredita que as associações empresariais “podem trazer esta dinâmica às regiões” e, “atualmente, é uma lacuna que está por preencher e sem querer ocupar o lugar de ninguém, poderá ser feito”.

“Pelo contrário, devemos trabalhar em equipa com todos, com as entidades da região, para fazermos desenvolver e crescer de forma integrada o território”, concluiu o empresário.

 

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