Os estudos de viabilidade técnica e ambiental da reabertura do troço Pocinho – Barca d’Alva, na Linha do Douro, “estão concluídos” e serão entregues brevemente ao grupo de trabalho sobre o tema, disse à Lusa a Infraestruturas de Portugal (IP).
“A Infraestruturas de Portugal informa que os estudos de viabilidade técnica e ambiental para a reabilitação do troço da Linha do Douro entre Pocinho e Barca d’Alva estão já concluídos e serão entregues nos próximos dias ao Grupo de Trabalho”, pode ler-se numa resposta enviada hoje por fonte oficial da IP à agência Lusa.
Em novembro do ano passado, a IP celebrou com a GEG – Gabinete de Estruturas e Geotecnia um contrato de aquisição de serviços para a realização para o estudo da “viabilidade de reabilitação da ligação ferroviária Pocinho – Barca d’Alva”, no valor de 174,9 mil euros mais IVA.
No dia 21 de maio do ano passado, no Peso da Régua (distrito de Vila Real) foi formalizado o grupo de trabalho para estudar e definir o modelo de reabertura do troço da Linha do Douro entre o Pocinho e Barca d’Alva.
“Acho que é um dia histórico, espero que este dia signifique que, aquilo que no passado fechamos, se volte a reabrir e que é a linha de comboio Pocinho Barca d’Alva”, afirmou então a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
Em dezembro, a ministra disse em Lamego (distrito de Viseu) que a reativação da Linha do Douro até Barca d’Alva é um desígnio deste território que vai ser concretizado.
“Será certamente importante fazermos e vamos fazer a Linha do Douro. É um desígnio deste território e mal andaria o Governo, ou os governos, que não apoiassem o projeto da Linha do Douro”, afirmou Ana Abrunhosa, que falava na sessão de encerramento da cerimónia evocativa dos 20 anos do Douro Património Mundial.
A Linha do Douro desenvolve-se ao longo de 191 quilómetros, de Ermesinde (Porto) a Barca d´Alva (Guarda), estando eletrificado até Marco de Canaveses (Porto).
O troço ferroviário de 28 quilómetros entre o Pocinho e Barca d’Alva foi encerrado em 1988.
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