A segunda edição do “Viseu Doce” regressa este fim de semana, 9 e 10 de abril, para promover a doçaria regional, o presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu (ACDV).
“Depois do enorme sucesso da primeira edição do ‘Viseu Doce’, em que, durante dois dias, passaram na Pousada de Viseu milhares de pessoas, numa iniciativa muito interessante e muito importante para a gastronomia dos doces, agora temos a segunda edição”, anunciou Gualter Mirandez.
O presidente da ACDV disse em conferência de imprensa que, a primeira edição, em 2019, “foi uma proposta da associação à Câmara de Viseu e que foi muito bem acolhida” e que, agora, foi “um encontro de vontades” entre as duas instituições.
“Todos pretendemos que seja relançada, com todos os cuidados necessários, a atividade económica, porque ela não pode parar”, defendeu este responsável.
Entre a doçaria que vai marcar presença, estão “os “esticadinhos” de Mangualde e “as cavacas da Adozinda” de Resende, que na primeira edição esgotaram no primeiro dia.
O “pastel de feijão” e as “castanhas de ovos” de Viseu têm também presença reservada para o fim de semana, assim como “o “bolo podre” de Castro Daire, “outro dos sucessos da última edição, que também esgotou no primeiro dia”.
“É importante dedicarmos dois dias a esta mostra, porque estamos a divulgar os nossos produtos, porque Viseu, e Viseu região, é também um destino gastronómico de excelência, e nesta altura o destaque são os doces”, destacou a vereadora da Cultura.
Leonor Barata anunciou que, durante os dois dias, “além da oportunidade de provar algumas das iguarias do território, é possível provar alguns vinhos da região e, porque os prazeres não se querem sozinhos, enquanto se degusta ouve-se alguma da boa música que se vai fazendo”.
“A primeira convidada é uma cantora lírica ucraniana Mayya Rud (15:00) e, no mesmo dia, pelas 17:00, os Gin Sónico, que são muito divertidos, apresentam um andamento de mais final de tarde, para descontrair”, anunciou a vereadora.
No domingo, é a vez do “grupo Livro Aberto, com sonoridades mais alternativas, e, no final do dia, o Xô Torres que termina este fim de semana do ‘Viseu Doce’ para o qual se espera a adesão dos cidadãos”.
“Isto é importante para nós, porque estes últimos dois anos, tanto em termos pessoais, como em comunidade, em turismo e a nível económico, foram terríveis, como sabemos, e estamos a voltar devagarinho, não ainda em pleno, para podermos dar passos seguros”, realçou ainda a vereadora da autarquia Leonor Barata.
Gualter Mirandez acrescentou ainda que, é uma “perspetiva de, pouco a pouco, ir marcando pontos no sentido de haver uma remota económica o mais breve possível”, já que “é primavera e as pessoas estão ávidas de sair, de ter mais algum convívio”.
“A intenção é que o ‘Viseu Doce’ comece a marcar a nossa primavera, que destaque a qualidade da nossa pastelaria. É um evento diferenciador e contamos ter capacidade de atração de públicos viseenses e não só”, defendeu.
Este responsável lembrou que “Viseu tem a tradição de acolher estrangeiros, nomeadamente espanhóis, na semana da Páscoa, que ficam na cidade alguns dias”, e esse é um público que a ACDV quer atrair, “mas também os nacionais e todos os que, nesta altura, visitam os seus familiares”.
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