Mais de 60% do território de Portugal continental estava no final de fevereiro em seca extrema e 29,3% em seca severa e 4,5% em seca moderada, de acordo com o índice do Instituto português do Mar e da Atmosfera.
De acordo com o índice meteorológico de seca (PDSI) disponível hoje na página IPMA, em situação de seca extrema estavam os distritos de Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Leiria, Lisboa, Santarém, Setúbal, Évora, Beja e Faro.
O relatório indica também que no final de fevereiro verificou-se um agravamento da situação de seca meteorológica em todo o território com um aumento da área nas classes de seca mais graves, severa e extrema.
O instituto classifica em nove classes o índice meteorológico de seca, que varia entre “chuva extrema” e “seca extrema”.
Além do índice de seca, o Boletim Climatológico do IPMA indica que o mês de fevereiro, em Portugal continental, foi o 3.º mais seco desde 1931 (mais secos em 2012 e 1934).
O valor médio da temperatura média do ar (11,31 graus Celsius), foi superior ao valor normal no período 1971-2000 (+ 1,33 graus), sendo o 10.º fevereiro mais quente desde 1931 e o 5.º desde 2000 (mais alto: 2020, 12,43 graus).
O IPMA refere também que o valor médio de temperatura máxima do ar foi o 2.º mais alto desde 1931 (mais alto em 2020, 17,89 graus), com um valor médio de 17,38 graus.
No que diz respeito ao valor médio da temperatura mínima do ar (5,25 graus), foi inferior ao valor normal.
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