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Covid-19: Câmara de Viseu adia eventos numa medida pró-ativa de prevenção

A Câmara de Viseu implementou medidas “pró-ativas, de prevenção” como o reforço de fiscalização e adiamento de eventos, dado o crescimento “exponencial” de casos da Covid-19 no concelho.

“O objetivo das medidas não é alarmar as pessoas, mas sim para, acima de tudo, sensibilizar a população, porque o município de Viseu se viu confrontado com uma evolução muito rápida dos casos, justificou Conceição Azevedo, presidenta da autarquia.

Da reunião da comissão municipal da proteção civil (CMPC), a Câmara implementou medidas a serem aplicadas de imediato, como, por exemplo, o reforço das ações de fiscalização, acompanhamento e policiamento de “zonas e atividades consideradas especialmente críticas” e o “adiamento de todas as atividades e/ou eventos no âmbito do ‘Verão na Cidade-Jardim’ ou outras iniciativas, que não disponham de controlo de acessos”.

Conceição Azevedo diz que nas esplanadas e outros locais, em particular no centro histórico, “há a sensação que as pessoas estão mais à vontade, é um erro, realça a autarca.

Apesar de os eventos previstos em particular para o centro histórico da cidade cumpririam com todas as regras, emendadas pela DGS, Conceição Azevedo diz que é necessário evitar a aglomeração de pessoas. A festa das freguesias também foi adiada.

A autarca pediu, “acima de tudo, que as pessoas estejam sensíveis à pandemia que ainda não acabou” e que “cumpram as regras exigidas” pela Direção-geral da Saúde (DGS) e, “mesmo em esplanadas, mantenham a máscara, e que mantenham o distanciamento”.

O comandante dos Bombeiros Sapadores de Viseu, da Comissão Municipal da Proteção Civil, Rui Nogueira, diz que os números facultados pelo Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) “dão algum conforto”, mas considerou que seria “oportuno e adequado tomar algumas medidas”.

Os números dos novos casos também não alteram em nada o nível de risco do concelho, mas face à subida exponencial há o risco de isso acontecer dentro de duas a três semanas”, realçou Rui Nogueira, que houve a necessidade de adiar eventos com potencial de risco de transmissão da Covid-19.

Rui Nogueira lembrou ainda que “este é um combate em que não são precisos elementos de segurança ou bombeiros, é um combate que se faz com um comportamento e que depende de cada um dos cidadãos”.

 

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