ACES Dão Lafões: primeira dose da vacina contra a covid-19 administrada a 27 mil pessoas

O plano de vacinação está em marcha e os centros de saúde estão preparados para continuar a receber idosos, mas o número de vacinas continua a dificultar o processo.

Embora “só agora se vá começar a ver realmente se há alguma implicação” no processo de vacinação provocada pela suspensão da vacina da AstraZeneca, António Cabrita Grade acredita que a mensagem a passar aos mais idosos “é a de que todas as vacinas passam por um processo [de estudo] e tem de se utilizar todas as armas disponíveis, desde que sejam seguras”.

No ACES Dão Lafões, que serve 14 municípios do distrito de Viseu, o presidente Cabrita Grade explicou que após a conclusão da experiência piloto, na Unidade de Saúde Familiar Lusitana, em Viseu, para ver quais eram as inconformidades, nomeadamente no processo de convocatória de utentes, uma vez que o envio de mensagens podia ser insuficiente em algumas zonas rurais e balanço é positivo e que conta com o apoio fundamental da autarquias locais.

No Agrupamento de Centros de Saúde Dão-Lafões, que abrange 14 concelhos, “os números [de vacinados] são significativos”, diz António Cabrita Grade, com a primeira dose da vacina contra a covid-19 administrada a 27 mil pessoas e com 14.619 “já com a vacinação completa”.

No Agrupamento de Centros de Saúde do Dão Lafões (ACeS Dão Lafões), em Viseu, estão a ser cumpridas as regras gerais de vacinação que implicam “haver um médico que esteja no local e que faça a vigilância de todo o ato de administração e pós-administração da vacina”, o que obriga a uma mobilização de “muitos elementos e recursos, nomeadamente médicos e enfermeiros”, segundo o diretor-executivo, António Grade.