O presidente da Câmara de Viseu lamenta o “atraso flagrante” na empreitada de requalificação do troço do Itinerário Principal (IP) 3 entre os nós de Penacova e a ponte da Foz do Dão, iniciada em maio de 2019.
O primeiro troço ainda não está concluído, o autarca diz que nem se sabe quando é que vai estar concluído o projeto dos restantes troços”, referiu Almeida Henriques.
A empreitada arrancou em maio de 2019, com um prazo de execução de 330 dias. A intervenção contempla um troço com cerca de 16 quilómetros.
O autarca social-democrata disse continuar a entender que esta requalificação “é um remendo” e que não pode ser a solução definitiva para a ligação entre Viseu e Coimbra.
O autarca de Viseu diz que os trabalhos que estão a ser executados no troço que liga as cidades de Viseu e Coimbra é um “remendo”, e esta não é uma solução de futuro.
O autarca de Viseu mantém a posição de alternativa ao IP3 a recuperação da Via dos Duques, esta sim, diz Almeida Henriques, era estruturante e permitia concluir o IC12, fazer o IC37 entre Viseu e Nelas e depois a ligação a Seia” e a ligação a Sul de Coimbra.
Para Almeida Henriques, a Via dos Duques seria uma obra estruturante do ponto até da coesão territorial.
Segundo a Infraestruturas de Portugal, a empreitada de requalificação do troço do IP3 entre os nós de Penacova e Lagoa Azul, junto à ponte da Foz do Dão, “representa um investimento no valor de 11,8 milhões de euros no reforço das condições de circulação, mobilidade e segurança de uma das principais vias de ligação do interior do país”.
Esta empreitada representa a primeira fase do projeto de requalificação integral do IP3 entre o nó de Souselas, em Coimbra, e o de Viseu com a A25, numa extensão de 75 quilómetros, num investimento de 134 milhões de euros, suportado pelo Orçamento do Estado.
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