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Covid-19: Câmara de Viseu assegura alimentação a alunos durante suspensão escolar

Os alunos carenciados do primeiro ciclo das escolas do concelho de Viseu vão ter a alimentação assegurada durante o período de suspensão das atividades escolares, anunciou a Câmara Municipal.

“O Município de Viseu vai manter as refeições escolares para todos os alunos do 1º ciclo com escalão A ou B do SASE [Serviços de Ação Social Escolar]. No que respeita ao 2º ciclo e ensino secundário, o apoio será também assegurado, sendo que a gestão, organização e disponibilização das refeições passa por cada um dos agrupamentos escolares”, afirma a autarquia num comunicado.

A deliberação do executivo municipal foi tomada após a decisão do Governo, anunciada hoje, de suspender as atividades escolares em todos os escalões de ensino pelo período de 15 dias de forma a travar a propagação do vírus que provoca a COVID-19.

“À semelhança do que aconteceu durante o primeiro confinamento, para evitar deslocações mais longas e desnecessárias, os alunos do 1º ciclo, ou familiar, com escalão do SASE, podem levantar as respetivas refeições na sua escola de origem”, informa a autarquia.

Com o encerramento das escolas a partir desta sexta-feira, a autarquia adianta que “os funcionários permanecerão nestes estabelecimentos escolares durante o dia para esclarecer os pais e apoiar quem não tenha tido acesso à informação”.

O presidente da Câmara Municipal de Viseu afirma que “ninguém queria este desfecho, desde logo os pais, em teletrabalho ou não, que certamente terão de adaptar o seu dia-a-dia” e, “especialmente, as crianças, que terão o normal percurso escolar mais uma vez interrompido”.

“Mas era inevitável, pelo que me congratulo e apoio a decisão do Governo” e “não me arrependo de termos lançado, já há duas semanas, esta proposta a nível do concelho, com um claro eco a nível nacional”, sustenta António Almeida Henriques.

No concelho viseense haverá “cinco estabelecimentos de acolhimento que se mantêm abertos”, refere ainda a nota de imprensa da autarquia, “para apoiar os profissionais de saúde e outros que desempenham funções consideradas indispensáveis, cujos filhos frequentem a escola pública”.

As cinco escolas básicas de acolhimento são a da Ribeira, a Mestre Arnaldo Malho, a Aquilino Ribeiro, a Prof. Rolando Oliveira e a EB 2,3 de Mundão e, “se a procura justificar, e com a preocupação de ajustar às necessidades dos encarregados de educação, poderão ser equacionados novos espaços”.

Durante os 15 dias de suspensão da atividade escolar, que será compensado na Páscoa ou no verão, segundo o Primeiro-ministro, não haverá ensino à distância e a Câmara informa que estão, igualmente, suspensos os transportes escolares durante este período.

 

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