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Assunção Cristas / CDS PP

Em campanha por Viseu a presidente do CDS-PP defendeu cuidados de saúde de qualidade

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, defendeu este domingo, numa visita à Feira de São Mateus, em Viseu, a propósito dos 40 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o acesso aos cuidados de saúde de qualidade a todos os cidadãos e não só aos utentes da ADSE e com seguro.

“O mais importante é que as pessoas tenham acesso a cuidados de saúde de qualidade, independentemente do sítio onde moram ou da dimensão da sua carteira. Como sabemos, hoje, temos muitas pessoas que são funcionários públicos e têm acesso à ADSE, e isso permite e dá acesso a uma liberdade de escolha que a generalidade dos portugueses não tem e nós achamos que se deve caminhar para uma ADSE aberta para todos os portugueses” defendeu a líder do CDS -PP.

Assunção Cristas considerou que hoje em dia há “uma tentativa de limitar a saúde dos portugueses a uma opção ideológica que os penaliza” e lembrou que a postura do CDS é a defesa dos utentes e, por isso, “o mais importante é que haja um SNS de qualidade, que é a espinha dorsal do sistema, mas que trabalha em complemento e, às vezes, em concorrência com o sector social e com o sector privado”.

E afirmou: “Também entendemos que quem tem um seguro de saúde e pode escolher com certeza que está em melhor posição do que aqueles que normalmente são os que têm menos recursos, que não podem pagar do seu bolso, que não têm um seguro privado de saúde, que não têm ADSE e que ficam mês após mês, ano após ano, muitas vezes nas listas de espera e que desespera.”

A líder do CDS-PP fez estas declarações a propósito dos 40 anos do SNS e referiu que “a grande questão” em cima da mesa é a maneira como o serviço vai evoluir no futuro, uma vez que o caminho já feito, no seu entender, “evoluiu mais no sentido daquilo que era a ideia original do CDS”.

Assunção Cristas frisou que o interior é a sua bandeira eleitoral e, neste sentido, adiantou que o acesso à saúde deve ser igual para quem está longe do litoral ou nos grandes centros. “Uma pessoa que viva aqui em Viseu e que precisa de uma consulta da especialidade e que não a consegue ter em tempo útil no hospital de Viseu deve poder tê-la em qualquer outro hospital seja ele da rede pública, do sector social ou do sector privado”, exemplificou.

 

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