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Vouzela recebe residência artística ibérica de valorização de cultura rural

O município de Vouzela anunciou que vai receber, de segunda-feira a 10 de novembro, a Esquina Noroeste, uma residência artística de quatro coletivos ibéricos que pretende valorizar a cultura rural contemporânea de origem portuguesa e espanhola.

“O concelho de Vouzela será palco da Esquina Noroeste, uma residência artística que acolhe quatro coletivos ibéricos, que têm em comum a partilha de vínculos territoriais”, explica uma nota de imprensa.

Uma residência que “procura valorizar a cultura rural contemporânea de origem portuguesa e espanhola” e que incide em “arte sonora, dança, música, performance, poesia, vídeo e outras expressões”.

Em conjunto, os quatro coletivos, que vão habitar o espaço Lafões.Cult.Lab, “representam uma ideia de `ser-em-comum`, num `manifesto em defesa da cultura contemporânea em contexto rural`”.

A sua origem “encaixa no território noroeste da Península Ibérica, mais especificamente entre Portugal a norte do rio Mondego, a Galiza, Astúrias e Leão”, e nas manifestações artísticas “que se agregam em torno desta unidade territorial”.

A Binaural Nodar de Vouzela, em parceria com a Câmara Municipal, recebe assim em casa três associações espanholas: a Oficina Galega de Outros Asuntos do Movemento (Galiza), La Xata la Rifa (Astúrias) e Somospeces (Léon).

Segundo o documento, a Binaural Nodar “gere um arquivo digital rural com mais de um milhar de documentos sonoros e vídeo, e atua em áreas tão diversas como arte sonora, criação multimédia e documentação etnográfica audiovisual”.

A Oficina Galega de Outros Asuntos de Movemento é um coletivo dirigido a duas mãos que, em conjunto com outras entidades, “acionam contextos de arte e saúde em áreas rurais, como o desenvolvimento de criações artísticas, com temáticas locais e contemporâneas, oficinas-ensaios, conversas criativas e outros formatos”.

A La Xata la Rifa apresenta-se como um laboratório cénico que criou a Plataforma para Artistas Flutuantes e “investiga formas de apresentação, apela a novos circuitos e tempos artísticos e procura questionar o olhar do espetador” com espetáculos apresentados “um pouco por todo o mundo”.

Somospeces trabalha “na área das artes performativas e coloca em articulação atores, criadores, pedagogos, pensadores e performers” e, hoje em dia, “atua sobre diferentes áreas como, por exemplo, pesquisa de relações públicas que depois traduzem em diferentes formatos” de apresentação.

 

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