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Vouzela: inaugura sete quilómetros de ecopista requalificados com 850 mil euros

O município de Vouzela inaugurou sete quilómetros de ecopista que atravessam o concelho, três anos depois de ter assumido o compromisso da requalificação da via, numa obra de 850 mil euros, financiada em cerca de 500 mil.

“Há 1.170 dias, em maio de 2018, encontrámo-nos aqui a assinar um contrato de compromisso de requalificação de sete quilómetros da antiga linha, da nossa saudosa linha do Vale do Vouga, que tinha a dimensão e o uso que muitos deram em toda a região e que de pois de tantos anos parada tem hoje outra dinâmica”, destacou o presidente da Câmara de Vouzela.

Rui Ladeira lembrou os três anos de trabalho para que a requalificação se concretizasse, onde incluiu a candidatura a fundos europeus, porque “à data não havia todo o dinheiro para que a obra se fizesse”, num total de 850 mil euros e financiada em cerca de 500 mil.

Sete quilómetros que “vão agora integrar os já 435 percursos existentes no país”, segundo o representante do Turismo de Portugal que adiantou terem sido “já criadas mais de 400 empresas especificamente orientadas para esse produto” do turismo da Natureza.

Carlos Abade lembrou que a pandemia afetou o turismo em todo o mundo, mas defendeu que “a retoma não é uma questão de “se” é de “quando” e de velocidade” e, segundo os dados que disse que o Turismo de Portugal possui, é que “em 2022 o processo de recuperação será forte”.

“E, em 2023, estaremos exatamente no pico em que estávamos em 2019 que, recordo, foi o ano em que estávamos com maiores números no setor do turismo. Isto significa que, além de cuidarmos do presente temos de nos preparar para o futuro e este projeto é uma via para o futuro”, defendeu.

Carlos Abade acrescentou que, agora, “o desafio e responsabilidade é o de retirar todo o valor que esta infraestrutura pode tirar” e, para isso, “é preciso saber gerar negócio e criar novas empresas, expandir as que já existem, criar emprego e melhorar a vida das pessoas” e “olhar para esta infraestrutura como algo que pode acrescentar valor ao concelho e à região”.

Um futuro que, segundo o secretário executivo da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, passa por “ter a ecopista do Vouga ligada à ecopista de Vouzela que permitirá ter uma linha contínua de mais de 155 quilómetros de ecopista na região”.

Nuno Martinho lembrou que a ecopista do Vouga “liga ao quilómetro zero da ecopista do Dão, em Viseu, que percorre 50 quilómetros até à estação do Vimieiro onde liga à Ecovia do Mondego” e, “hoje, as ecopistas já são umas das principais portas de entrada dos turistas na região”.

Em Vouzela, o presidente da Câmara destacou ainda a “importância da obra que se enquadra na linha estratégica da autarquia” e que, segundo disse, “já criou projetos concretos ligados à fileira da bicicleta”.

Enquanto foi enumerando as empresas, frisou a “criação de postos de trabalho” que estas empresas já permitiram e a “atração de turistas que vai acontecer” e que vai “levar mais pessoas aos restaurantes e ao comércio e alojamento local”.

Uma dinâmica que, no entender de Rui Ladeira, “cria e gera riqueza, cria atratividade e bem-estar a quem está e a quem procura Vouzela para férias ou descanso e, sobretudo, a dimensão do património cultural que é marca” deste território de Lafões e que envolve a ecopista.

Rui Ladeira defendeu ainda que o projeto da ecopista “casa com outros” em que o município se envolveu como é o caso do “reconhecimento de nível quatro de vila de excelência que foi agora atribuída a bandeira” e que está ligada à mobilidade ambiental.

O autarca associou ainda um outro projeto como é o do selo da Bioesphere Turismo que disse esperar “receber até ao final do ano e que certifica o concelho, o primeiro do país a receber a distinção” ligada à sustentabilidade ambiental e que “vai posicionar a nível internacional o município”.

Durante a tarde foi ainda inaugurado o Pastel de Vouzela – Museu que está instalado na Casa das Ameias, um edifício de interesse municipal no centro de Vouzela que foi recuperado e que será para alojamento turístico. Uma iniciativa e investimento de privados e que ainda não está concluído.

 

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