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Vouzela beneficia de 137 mil euros para combater seca e desassorear o Rio Zela

O concelho de Vouzela vai ter cerca de 137 mil euros (mais IVA) para concretizar medidas de combate à seca e para desassorear o Rio Zela, no âmbito de protocolos celebrados com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Durante a cerimónia de assinatura dos protocolos, o presidente da Câmara de Vouzela, Rui Ladeira, explicou que este montante “vai permitir ter recursos para fazer mais captações de água” e “garantir a compensação aos bombeiros voluntários”, que “fizeram um trabalho inexcedível, sem garantias de que pudessem ser compensados”.

No âmbito do protocolo de minimização dos efeitos da seca, está prevista a criação de seis novas captações de água no parque de campismo e nas localidades de Vilharigues (duas), Covas, Meã e Chãs, que representam um investimento de 49.799 euros (mais IVA).

Para compensar os bombeiros voluntários pelo transporte de água para abastecimento público, o protocolo atribuiu 25 mil euros (mais IVA).

Rui Ladeira disse que, apesar dos “problemas graves de falta de água” sentidos no verão, não houve “uma família a ligar para o município a queixar-se de falta de água no sistema”.

“Houve determinação, abnegação, por parte de toda a equipa do município e de outros intervenientes, em particular dos nossos bombeiros, que nos ajudaram todos os dias, de dia e de noite, a fornecer água aos depósitos para garantir que não faltasse”, frisou.

Hoje, foi também celebrado um protocolo com vista à regularização e desassoreamento do rio Zela, no troço entre a ponte do caminho de ferro e a Santa Casa da Misericórdia, que prevê a verba de 62 mil euros (mais IVA).

Rui Ladeira lembrou que, nos incêndios de outubro de 2017, ardeu 73% do território deste concelho do distrito de Viseu, o que teve impactos nos recursos hídricos, tendo o Rio Zela sido “o mais impactado”.

Destinado ao troço mais urbano do Rio Zela, o protocolo visa o seu desassoreamento, o melhoramento do leito e a recuperação das margens.

O autarca agradeceu o empenho da APA e lembrou as “dores de quem viveu períodos muito difíceis”.

No seu entender, Vouzela foi um dos concelhos em que os incêndios de outubro de 2017 tiveram “maior impacto na vida e no património das pessoas”.

“Portanto, esta região merece ter este tipo de protocolos, para garantir que rapidamente recuperamos”, sublinhou.

 

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