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Viseu junta-se à manifestação contra à violência obstétrica, marcada para domingo

Promovida pela OVO PT, e apoiada por várias associações e organizações nacionais, Viseu incluído, pelo Movimento – Por Falar em Nascer Viseu, Amamenta Viseu, La Tribu, Plataforma Já Marchavas Viseu, organizam no próximo domingo, 6 de novembro, em várias cidades do país, uma manifestação contra à violência obstétrica.
 
Aos dias de hoje, ainda acontecem, segundo as organizações, maus-tratos físicos, tais como a limitação na liberdade de movimentos, o ato de amarrar a parturiente à maca, as manobras de indução de parto sem consentimento ou indicação clínica. Estes maus-tratos podem ainda revestir-se como violência sexual, tais como os toques sucessivos invasivos e/ou agressivos nas zonas intimas, bem como a realização de episiotomia.

Rute Castro, do movimento “Por Falar em Nascer Viseu”, realça que a iniciativa tem por objetivo alertar para a prática da violência obstétrica.

A realização de práticas não conformes com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) ou a supressão da autonomia da mulher, segundo Rute Castro, são violência obstétrica, prática que também acontece em Viseu.

Do Ministério da Saúde, as associações e movimentos pretende uma regulamentação na área da obstetrícia e que todos os hospitais tenham práticas e protocolos se sigam as recomendações da OMS

Após a prática da violência obstétrica há pais que acabam por apresentar queixa, mas a maioria, segundo Rute Castro estão fragilizadas após o parto e não apresentam queixa.

Rute Castro do movimento “Por Falar em Nascer Viseu”, realça que muitas das mulheres só se apercebem que foram vítimas de violência obstétrica depois do relato de outras mulheres. Rute Castro diz que nesta matéria à falta de informação por parte do Ministério da Saúde.

Em Viseu a manifestação contra a violência obstétrica vai decorrer no Rossio a partir das 17 horas.

Movimentos/Associações/Organizações:

OVO PT | Observatório de Violência Obstétrica em Portugal; DOULAR – Associação
Portuguesa de Doulas; REDE 8 DE MARÇO; Plataforma Geni; Núcleo Feminista da Faculdade
de Direito da Universidade de Lisboa; Coletiva Maria Felipa de Oliveira; Associação Projecto

Artémis; Associação Saúde das Mães Negras e Racializadas em Portugal (SaMaNe); Coletivo
Feminista Independente; CORDÃO; Rede Amamenta; APDMGP – Associação Portuguesa
pelos Direitos da Mulher na Gravidez e Parto; Verdes/ALE; HeForShe Coimbra; ATPD
Associação Transmontana Pelo Desenvolvimento; Movimento SOS Racismo; UMAR – União de
Mulheres Alternativa e Resposta; Nascer em Coimbra; Little Humans – Apoio à Parentalidade,
Saúde Pélvica e Materno-Infantil; Secção de Defesa dos Direitos Humanos da Associação
Académica de Coimbra; (R)EVOLUÇÃO – Núcleo Feminista da FCUP; Vozes da Mulher –
Associação pelo Auto-Conhecimento, Liberdade e Respeito; A Coletiva; Plataforma Já
Marchavas; La Tribu; AMA – Aldeia da Parentalidade; Coletivo FEMINISMOS SOBRE RODAS;
Livraria das Insurgentes; Núcleo Antifascista de Barcelos; Núcleo Feminista da NOVA FCSH;
Movimento contra o assédio no meio académico de Lisboa.

 

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