Em causa está uma notícia do JN sobre a falta de formação obrigatória de pilotos de helicópteros do INEM. A empresa britânica afirma que está a trabalhar, com sentido de urgência, em conjunto com a ANAC de forma a ultrapassar as não conformidades administrativas ainda pendentes e não revertidas”.
A empresa britânica Babcock negou esta quinta-feira que os seus pilotos estejam a voar sem licença, depois de o “Jornal de Notícias” (JN) escrever que a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) teria impedidos diversos pilotos de helicópteros do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) de voarem por falta de treinos e formações obrigatórias.
A multinacional liderada por Archie Bethel garante que a segurança dos trabalhadores, clientes e utilizadores é uma prioridade e “está a trabalhar, com sentido de urgência, em conjunto com a ANAC de forma a ultrapassar as não conformidades administrativas ainda pendentes e não revertidas”.
Em declarações ao JN, a ANAC admitiu que proibiu a Babcock “de utilizar alguns pilotos nas operações de emergência médica ou em alguns modelos específicos de aeronaves, enquanto a empresa não demonstrar que os pilotos cumpriram com o treino obrigatório ou recorrente necessário”.
Segundo a mesma publicação, em determinadas horas do dia, as aeronaves contratadas pelo Estado à Babcock por 38,7 milhões de euros ficam paradas – é o caso das de Macedo de Cavaleiros e de Viseu, que só na última semana estiveram ‘no chão’, “pelo menos”, três dias.
Contudo, a Babcock diz estar focada em assegurar que os serviços de emergência médica “continuam totalmente operacionais”, com os recursos necessários até que o assunto fique devidamente resolvido.
O INEM aplicou penalidades no valor de 256 mil euros à Babcock desde que a empresa começou a fornecer serviços ao Estado português.
Comente este artigo