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Viseu Dão Lafões “tem de aceitar” explicações do Governo sobre IP3

O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões disse que “tem de aceitar” as explicações dadas pelo ministro das Infraestruturas sobre os prazos da requalificação do IP3, mas afirmou que “não as aceita com bom grado”, reagiu Rogério Abrantes à saída da reunião, com o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

A CIM Viseu Dão Lafões tinha solicitado, em junho, uma audiência com caráter urgente ao atual ministro para explicar aos autarcas a diferença de datas apresentadas pelo anterior ministro, Pedro Marques, e as facultadas agora pela Infraestruturas de Portugal, numa reunião que decorreu com a CIM.

O também presidente da Câmara de Carregal do Sal disse que “não vale a pena falar do passado”, até porque a reunião com Pedro Nuno Santos “foi bastante positiva”.

Rogério Abrantes diz “esperar que as obras arranquem, na realidade, no primeiro semestre de 2022, o primeiro troço, e que seja concluído todo o IP3 no primeiro semestre de 2024”.

No final da reunião, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, reafirmou o que já tinha dito, aquando da visita às obras de requalificação que arrancaram no IP3, junto a Penacova, de que estas “deverão estar concluídas no primeiro semestre de 2024”, “se não houver imponderáveis”.

Pedro Nuno Santos descartou, destes imponderáveis, as eleições legislativas marcadas para outubro, uma vez que acredita que a obra do IP3 e o seu “investimento são consensuais no país”.

Trata-se de uma “via estruturante numa região muito importante no país”.

Na reunião com o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nunes Santos, e o presidente da Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, esteve a direção da CIM, o presidente e autarca de Carregal do Sal, Rogério Abrantes, e os autarcas de Castro Daire, Paulo Almeida, e Mangualde, João Azevedo, e ainda o presidente da Associação Empresarial de Viseu (AIRV), João Cotta.

O representante dos empresários corroborou as palavras de Rogério Abrantes e deixou ainda uma promessa feita pelo ministro, uma vez que Pedro Nuno Santos “teve uma reunião com o Tribunal de Contas e pediu a especial atenção para o IP3, porque tem a ver com a segurança das pessoas”.

 

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