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Viseu Dão Lafões quer alargar cadeia de valor da pinha e do pinhão

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões quer alargar a cadeia de valor associada à produção da pinha e do pinhão, no âmbito de um projeto que visa a valorização da fileira da floresta da Região Centro.

Segundo a CIM Viseu Dão Lafões, “arrancou o projeto regional que visa a valorização da fileira florestal da Região Centro”, denominado F4F — Forest For Future e que tem como objetivo fundamental “a demonstração e a transferência de tecnologias e soluções que permitam melhorar o valor acrescentado no setor florestal”, dando particular ênfase à cadeia do pinho.

O consórcio deste projeto, cujo promotor líder é o SerQ — Centro de Inovação e Competências da Floresta, na Sertã, integra “entidades de investigação científica e desenvolvimento tecnológico (universidades, politécnicos, laboratórios do Estado e unidades de investigação), em cooperação com agentes de interface (associações, centros tecnológicos, autoridades públicas, empresas e representantes da sociedade)”, explica.

A CIM Viseu Dão Lafões integra este consórcio, ficando responsável pela atividade direcionada à valorização económica da pinha e do pinhão.

Com este projeto, que está estruturado para três anos, a CIM pretende não só alargar a cadeia de valor associada à produção da pinha e do pinhão, como também “incrementar a capacidade de inserção deste produto em mercados globais emergentes”.

Desta forma, espera garantir “não só o aumento das condições de atratividade e rentabilidade do investimento no pinheiro manso, bem como reforçar a capacidade do território em gerar e fixar riqueza com base neste recurso”, justifica.

Segundo a CIM, “em termos globais, as ações preconizadas preveem a realização de iniciativas baseadas em projetos-piloto e provas de conceito realizadas em contexto real, sendo que,? de modo a garantir o sucesso do projeto, serão envolvidos diversos agentes do setor”, como produtores florestais, empresas do setor e utilizadores e consumidores finais.? 

“A CIM tem, ao longo dos últimos anos, dedicado particular atenção à valorização económica da pinha e do pinhão, tendo, para o efeito, desenvolvidos diversas iniciativas de promoção da inovação e da competitividade neste setor, dado ser nossa convicção que a floresta é um recurso absolutamente estratégico para a competitividade e desenvolvimento económico da nossa região”, recorda o seu presidente, Rogério Mota Abrantes.

O também presidente da Câmara de Carregal do Sal realça que esta parceria “tem a felicidade de associar a CIM Viseu Dão Lafões e o Instituto Politécnico de Viseu”, e de possibilitar “a materialização de diversas iniciativas-piloto capazes de agregar valor ao território, em torno de um produto regional estratégico”.

Com um financiamento de 3,5 milhões de euros no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro (CENTRO 2020), este projeto prevê a execução de 23 atividades até julho de 2023.

 

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