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Trabalhadores subcontratados das lojas da EDP de Viseu juntam-se à greve de sexta-feira

Os trabalhadores subcontratados das lojas da EDP, nos distritos a norte de Coimbra, convocaram uma greve de 24 horas para sexta-feira, para protestar contra a precariedade, entre outras questões, adiantou a Fiequimetal, em comunicado.

Na nota, hoje divulgada, a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Química, Farmacêutica, Elétrica, Energia e Minas (Fiequimetal) referiu que “na próxima sexta-feira, dia 14, os trabalhadores das lojas da EDP, nos distritos a norte de Coimbra, estarão em greve, por 24 horas”, acrescentando que se realiza no Porto “uma concentração em frente à EDP”.

De acordo com a organização sindical, “a luta envolve trabalhadores com vínculo às prestadoras de serviços Manpower, Randstad, Egor e Armatis, a trabalhar nas lojas de empresas do grupo EDP nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Coimbra, Guarda, Porto, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu”.

A Fiequimetal indicou ainda que esta paralisação pretende lutar “contra a precariedade e por emprego com direitos” e “pelo aumento geral dos salários e direitos, equiparando-os aos praticados pelas empresas que recorrem à externalização de operações essenciais para a sua atividade”.

Os trabalhadores protestam ainda “contra a pressão sobre os postos de trabalho para efetuar vendas por objetivos e “tempos de atendimento”, bem como “pela qualidade de serviço e condições de trabalho”.

No dia 30 de abril, os sindicatos anunciaram que entregaram à EDP e às empresas prestadoras de serviços para o grupo a reivindicação salarial de um mínimo de 850 euros e o aumento do subsídio de refeição para oito euros, informou a Fiequimetal.

“A proposta entregue à EDP e às empresas ‘prestadoras de serviços’ prevê um mínimo salarial de 850 euros, três escalões seguintes e aumento do subsídio de refeição”, disse a organização, em comunicado.

A resolução, aprovada na concentração de trabalhadores junto à sede da EDP, em Lisboa, em 12 de abril, e entregue às empresas, abrange os trabalhadores de lojas, centros de contacto, telecontagem da E-Redes e outros serviços de apoio de empresas do grupo EDP.

Além de um salário mínimo de 850 euros para os trabalhadores, a proposta prevê três escalões, a atingir ao fim de três anos, de 1.050, 1.160 e 1.350 euros, para atendedores/assistentes, segundas-linhas e chefes de loja/supervisores, respetivamente.

 

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