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Sociais-democratas querem “mistério” do centro oncológico de Viseu esclarecido

Os deputados sociais-democratas, eleitos pelo círculo de Viseu, consideram que há um “mistério” à volta do centro oncológico de Viseu, tendo em conta o silêncio da ministra da Saúde, questionaram o Governo sobre o processo.

“Na audição regimental realizada no passado dia 07 de julho, a ministra foi confrontada com um conjunto de perguntas relativas ao processo de construção do centro oncológico de Viseu e, perante o silêncio de Marta Temida e dos restantes membros do Governo, os deputados do PSD Viseu, estão em crer que não há articulação com o conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu” (CHTV), referiu à Alive Fm o deputado Pedro Alves.

Os deputados do PSD Viseu, também querem saber o “porquê de avançar agora o centro oncológico, quando em fevereiro de 2020, a ministra da Saúde, tinha informado o parlamento, em audição regimental, que nesta legislatura não havia condições para realizar este investimento”.

“Tal como se comprovou com o voto contra do Partido Socialista à proposta apresentada pelo PSD por ocasião de aprovação do OE2021 Orçamento de Estado para 2021”, realça o deputado Pedro Alves.

Segundo os deputados do PSD Viseu, outro dos problemas que existia para a viabilidade do projeto do centro oncológico, anterior a 2017, prendia-se com a qualificação dos recursos humanos. Os deputados questionam agora se “já estão garantidos os recursos humanos capacitados para corresponder as necessidades do novo projeto”.

Deputados do PSD Viseu, questionaram a ministra da Saúde sobre o projeto do novo centro oncológico.

Os deputados sociais-democratas, eleitos pelo círculo de Viseu, consideram que há um “mistério” à volta do centro oncológico de Viseu, tendo em conta o silêncio da ministra da Saúde, e questionaram hoje o Governo sobre o processo.

“Na audição regimental realizada no dia 07 de julho, a senhora ministra foi confrontada com um conjunto de perguntas relativas ao processo de construção do centro oncológico de Viseu e, perante o silêncio comprometedor da senhora ministra e dos restantes membros do Governo, somos levados a crer que não há articulação com o conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu” (CHTV), disse hoje à agência Lusa o deputado Pedro Alves.

O confronto, explicou, resultou de reuniões efetuadas pelos deputados do PSD, eleitos pelo círculo eleitoral de Viseu, com o conselho de administração do CHTV e na sequência de anúncio e compromisso públicos assumidos pela administração que, no primeiro trimestre de 2023, o investimento já estaria concluído.

“Perante o meu confronto e o silêncio obtido na audição parlamentar, enviamos as questões para melhor esclarecimento das populações, utentes e profissionais de saúde, deste mistério à volta do centro oncológico de Viseu”, justificou o deputado.

Neste sentido, o PSD questiona que “informação e garantia” a ministra da Saúde “pode transmitir sobre o calendário assumido pelo Conselho de Administração (CA) do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) para a realização do investimento?”

“Tem conhecimento desta iniciativa do CA e concorda com o modelo proposto? Quais as fontes de financiamento previstas e que garantias há de compromisso do Governo?”, pergunta ainda.

Os deputados também querem saber o “porquê [de] avançar agora, quando em fevereiro de 2020 informou o parlamento, em audição regimental, que nesta legislatura não havia condições para realizar este investimento”.

“Tal como se comprovou com o voto contra do Partido Socialista à proposta apresentada pelo PSD por ocasião de aprovação do OE2021 [Orçamento de Estado para 2021]. Afinal a que se deve tão oportuna mudança? Afirmou também que um dos problemas que existia para a viabilidade do projeto anterior (2017) se prendia com a qualificação dos recursos humanos. Já tem garantidos os recursos humanos capacitados para corresponder as necessidades do novo projeto?”, acrescentam.

Outro aspeto que os deputados querem ver esclarecido, refere o documento, “é relativo á construção de um novo edifício para o departamento de psiquiatria e saúde mental no CHTV” e, para isso, “qual o valor previsto para o efeito, no âmbito do PRR, e que compromisso está assumido plano de atividades e orçamento dos Ministérios da Saúde e Finanças que garantam a execução da obra?”.

O conselho de administração do CHTV anunciou no dia 29 de junho que estava concluído o projeto, que tinha sido alvo de alterações, tal como tinha ficado assumido com a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, em dezembro de 2020, de apresentar o projeto em meio ano para que ainda houvesse oportunidade de uma candidatura aos fundos europeus.

 

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