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São Pedro do Sul: Festival Tradidanças terá edição alargada em 2021

O festival Tradidanças, que não se realizou este verão, em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, devido à pandemia de COVID-19, terá mais uma tenda de dança e durará mais um dia em 2021.

Este festival, que é organizado pela Associação Turística e Agrícola da Serra da Arada (ATASA) e alia tradições, dança, música e natureza, iria realizar-se entre 5 e 9 de agosto, em Carvalhais.

“Contactámos todos os artistas com quem já tínhamos fechado contrato para este ano, que vão migrar para a edição de 2021”, disse hoje à agência Lusa Filipa Pereira, da produção e programação do festival.

Devido à pandemia, a direção da ATASA, com a concordância da Câmara de São Pedro do Sul e da Junta de Freguesia de Carvalhais e Candal, decidiu marcar a próxima edição para os dias entre 4 e 8 de agosto de 2021, estando os bilhetes à venda a partir de hoje.

Em 2019, durante quatro dias de festival, foram registadas cerca de oito mil entradas no festival.

“Para este ano já estava previsto o alargamento para cinco dias e mais uma tenda de dança. Isso faz com que aumente a expectativa em relação à participação, porque vamos ter quatro tendas de dança, além do palco principal, e depois mais um dia de festival”, referiu o presidente da ATASA, José Carlos Almeida.

Pelo Palco Serra passarão nomes como ReTimbrar, Seiva e Uxu Kalhus, havendo depois outros artistas nas tendas das oficinas de dança e dos bailes.

Filipa Pereira adiantou que, ao contrário do que tem acontecido, no próximo ano a programação do festival arrancará no período da manhã.

“A programação começava sempre às 14:00, mas vamos passar a ter programação no período da manhã, tanto ao nível das oficinas de dança, como de terapias”, explicou.

O festival vai sofrer alterações ao nível da organização do espaço, uma vez que será adaptado a uma zona com árvores.

“Vamos ter um recinto um bocadinho diferente, devido ao relvado no campo de futebol. Vamos estender a área e isso vai fazer com que o festival cresça em sombra, para uma grande área de carvalhal”, referiu a responsável.

Tal permitirá “outras dinâmicas, como ter a feira toda à sombra e, eventualmente, ter uma feira de construtores de instrumentos musicais”, acrescentou.

Segundo Filipa Pereira, o Tradidanças terá também uma área infantil com estruturas feitas de materiais naturais, uma programação inclusiva, com oficinas dedicadas a seniores e a pessoas com necessidades especiais, e um espaço lúdico intergeracional.

“O objetivo foi olhar para aquele público que habitualmente não tem resposta nos festivais de verão”, justificou.

A organização vai também desafiar os participantes a colaborarem na compensação da sua pegada ecológica.

 

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