As contas de 2021 do município de São Pedro do Sul foram aprovadas pela Assembleia Municipal, anunciou hoje a Câmara, que destaca uma taxa de execução de 85%, com uma receita próxima dos 21 milhões de euros (ME).
“Depois de algumas revisões orçamentais que fomos fazendo ao longo do ano, para adaptar em função das circunstâncias e das vicissitudes que foram acontecendo, a execução atingiu os 85%, permitindo executar na ordem dos 21 ME”, anunciou o vice-presidente da Câmara.
Pedro Mouro disse à agência Lusa que, estes valores, “demonstram o reduzido montante de encargos assumidos e não pagos no final do exercício”, o que acaba por se traduzir “num dos melhores anos, face às circunstâncias como a covid-19.
“Ainda assim, conseguimos executar, em fim de quadro comunitário, as obras de grande dimensão. Umas estavam em fase terminal, outras ainda passaram para 2022, mas permitiu-nos executá-las e melhorar substancialmente o ativo do município”, apontou.
As contas foram aprovadas em reunião de câmara e em assembleia municipal com os votos a favor do PS, liderado por Vítor Figueiredo, e a abstenção da oposição que, no concelho de São Pedro do Sul, está concentrada só num partido, o PSD.
“As contas agora aprovadas comprovam a manutenção da estratégia do executivo municipal, assente na manutenção do equilíbrio económico e financeiro, que tem permitido uma trajetória bastante favorável, a redução do prazo médio de pagamentos e a manutenção da margem de endividamento”, defendeu.
Pedro Mouro destacou ainda a “estabilização da dívida, na ordem dos seis milhões de euros”, um facto que o vice-presidente sublinhou, “por força de toda a conjuntura, é muito importante esta estabilização”.
“Temos vindo a reduzir a dívida e, em 2021, não conseguimos manter a trajetória da descida, mas estabilizou, o que é importante” para o município de São Pedro do Sul (distrito de Viseu), defendeu.
Este responsável apontou ainda que, o valor das contas de 2021, “foi conseguido num período de aumento do investimento municipal traduzido na execução de inúmeros projetos das mais diferentes áreas”, entre as quais, a rede viária, o saneamento, o abastecimento de água, o turismo ou a cultura e o desporto.
“Mesmo num contexto de aumento dos encargos com remunerações e de custos unitários de diversos bens e serviços, em especial dos energéticos, foi possível aumentar o ativo do município em cerca de três milhões de euros e melhorar substancialmente os resultados, tendo o resultado antes de depreciações quase duplicado para mais de um milhão de euros”, sublinhou.
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