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Retirada de amianto nas escolas de Sátão considerada pouco prioritária pelo Governo

Em novembro do ano passado, os Verdes decidiram questionar o Governo sobre a  necessidade urgente da retirada de amianto nas Escolas Secundária frei Rosa Viterbo de Sátão e Básica de Ferreira de Aves.

Agora, agosto de 2017, a resposta surge… mais ou menos favorável. Na nota enviada à redação pelo Ministério da Educação admitem que apesar de existir amianto nas instalações, a quantidade existente não representa “risco para a saúde humana”. Como tal “não carece de intervenção a curto prazo”.

Contudo, a nota esclarece que “naturalmente, não significa que o decurso do tempo não tenha originado as patologias decorrentes do uso sendo necessário proceder à sua substituição a médio prazo”.

Miguel Martins, do partido ecologista “Os Verdes”, não está satisfeito com a resposta.

Para ele, é um esclarecimento pouco claro porque apesar de o Governo admitir que o amianto esteja presente… não transmite qualquer garantia e data para a substituição.

O Ministério da Educação deixa no entanto a promessa de que “no âmbito da planificação dos investimentos em infraestruturas escolares (…) desenvolverá esforços para definir uma solução que viabilize essa intervenção”.

A área coberta por telhas fibrocimento nos blocos e balneários da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo, escola sede do Agrupamento de Escolas de Sátão, totaliza 1320m2, enquanto a mesma área, na Escola Básica de Ferreira de Aves totaliza 2170m2.

Peça de Maria Sousa/AliveFm

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