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Reserva Tinto 2017 de Penalva do Castelo, um dos cinco vinhos do Dão distinguidos com platina

O presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão disse que dos 160 vinhos a concurso este ano, cinco, de quatro sub-regiões distintas, receberam medalha platina.

Arlindo Cunha anunciou que o Casa da Passarella Villa Oliveira Encruzado 2017 foi eleito o melhor vinho no XII Concurso “Os melhores Vinhos do Dão”, onde foram, no total, distinguidos 44 vinhos da região, dos 160 colocados em prova cega por cerca de 30 jurados, no Solar do Vinho do Dão, em Viseu.

“Das 44 medalhas atribuídas, foram cinco platinas, sendo que um desses platinas é o mais pontuado, é o que é eleito o Melhor Vinho do Dão e que, este ano, foi o da Casa da Passarella Villa Oliveira. E depois houve mais 28 medalhas de ouro e 11 de prata”, contou Arlindo Cunha.

As amostras dos vinhos engarrafados foram agrupadas nas categorias brancos de lote, tintos de lote, varietais e espumantes, e são de diferentes anos de produção e, como ditam os regulamentos internacionais, “não há mais de 30% de vinhos com medalhas” a concurso.

As restantes platinas foram atribuídas a Casa da Passarella Abanico Reserva Branco 2019, na categoria I — Vinhos Brancos de Lote; Adega de Penalva Reserva Tinto 2017, na categoria II — Vinhos Tintos de Lote, Ladeira da Santa Grande Reserva Touriga Nacional 2017, na categoria IV — Vinhos Varietais e Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado 2013, na categoria V — Vinhos Espumantes.

“É curioso que o Dão tem sete sub-regiões e nestes cinco vinhos de topo temos quatro sub-regiões distintas. Portanto, não há uma sub-região específica do Dão a dar os melhores vinhos, porque eles foram eleitos de áreas distintas”, disse.

Arlindo Cunha especificou que “o melhor vinho, portanto, foram duas platinas a nascente, a mais alta da região a Serra da Estrela, no concelho de Gouveia”, distrito da Guarda, e há mais três sub-regiões.

Na de Castendo, no extremo norte da região do Dão, está o Adega de Penalva; depois o Ladeira da Santa, no extremo sul, da sub-região do Alva, no concelho de Tábua, distrito de Coimbra, e no meio da região está a sub-região de Terras de Senhorim, concelho de Nelas, está o vinho Casa de Santar.

“A região do Dão tem vinhos de topo em todas as sub-regiões e nós fizemos muita questão em mantê-las e diferenciá-las, precisamente pelas especificidades delas, até porque, cada vez mais, o consumidor gosta de saber mais sobre o vinho que bebe”, contou.

O clima, o solo, altitude, localização, “são informações que o consumidor quer muito saber e, também por isso, as sete sub-regiões se mantêm”, até porque “há especificidades culturais e gastronómicas em cada uma delas e é importante manter essa identidade”.

Arlindo Cunha não escondeu elogios aos vinhos do Dão e destacou que “o conhecimento e as novas tecnologias” que hoje são usadas e aplicadas “também permitem este crescente vinho de qualidade que se tem refletido no país, mas em especial no Dão”.

Neste sentido, referiu o concurso dos Vinhos de Portugal, que se realizou há cerca de dois meses, “onde estavam a concurso 1.400 vinhos do país” e a região do Dão ficou em segundo lugar em número de medalhas grande ouro.

 

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