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PSD de Viseu acusa Governo de mentir em relação às obras no IP3

O PSD de Viseu acusou o Governo de mentir sobre as obras no Itinerário Principal 3, uma vez que o projeto “ainda nem está no papel” e a reparação prometida está “há muito prevista” pelas Infraestruturas de Portugal.

A única intervenção prevista e diz-se que, finalmente, irá avançar, é a reposição do traçado original no troço entre a Lagoa Azul, na foz do Dão, e a “livraria do Mondego”, em Penacova. Trata-se de uma grande reparação há muito prevista no plano de atividades da Infraestruturas de Portugal”, refere o partido, em comunicado.

Segundo o documento da distrital do PSD, “é uma intervenção urgente que o Governo adiou estes quatro anos e que pretende transformar no início da putativa duplicação do IP3” e, acrescenta, citando a portaria 320/2019, para afirmar que “não há qualquer duplicação neste troço, é apenas uma reabilitação”.

O PS anunciou no dia 08 de maio, no parlamento, que as obras de requalificação do Itinerário Principal (IP) 3, que liga Viseu a Coimbra, estão para breve, num investimento de 134 milhões de euros, suportados pelo Orçamento do Estado (OE).

“No troço entre Penacova e a Foz do Dão será efetuada uma profunda reabilitação. É um investimento de 134 milhões de euros totalmente suportado pelo Orçamento do Estado, aplicado ao longo de 75 quilómetros”, disse, na altura, Pedro Coimbra, deputado do Partido Socialista, adiantando que foi publicada naquele dia, em Diário da República, a portaria de extensão de encargos da obra da via entre Penacova e Foz do Dão.

Um “anúncio à pressa” que o PSD de Viseu entende como uma “tentativa de remediar a situação e “salvar a pele”, em resposta a uma denúncia dos deputados do PSD sobre a “eventual duplicação do atual traçado do IP3”.

O PSD Viseu diz “eventual porque ainda nem sequer está no papel. Não se conhece qualquer estudo prévio, não há caderno de encargos ou calendário de execução, nem alguma vez, nestes quatro anos, se comprometeu verba no Orçamento do Estado, especificamente, para o efeito. Já o mesmo não se pode afirmar para as estações do metro de Lisboa”, acusa.

No documento, o PSD defende que “o partido socialista volta a colocar o Estado ao serviço dos interesses da família socialista e do calendário eleitoral” e acrescenta que, “não satisfeitos com este abuso, não têm qualquer pudor em anunciar, dissimuladamente, que já está autorizada a despesa para os 134 milhões de euros que dizem custar a duplicação” do IP3.

“Quando o que foi realmente autorizado e comprometido para 2019 e 2020 foram despesas correspondente aos 11.847.000 euros para a reabilitação do troço supracitado”, esclarece o partido em comunicado.

 

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