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Proposta para que haja pressão na ligação em autoestrada Coimbra-Viseu aprovada

Esta manhã, dia 17, foi levada à Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro pelo Presidente da Câmara Municipal de Viseu, António Almeida Henriques, uma proposta para que se exerça “pressão conjunta para que se clarifique em definitivo e arranque a concretização da autoestrada entre Coimbra e Viseu”. Para que “executem obras de requalificação da IP3 que consubstanciem um plano de melhoria de circulação da via, devendo o Senhor Ministro do Planeamento e Infraestruturas determinar um prazo curto e razoável para a apresentação pela IP do plano de intervenção e início das obras” e ainda para que todos os presentes exijam “saber quando será executado o projeto da ferrovia, qual o projeto em concreto a realizar, com que prazos, e perceber se esse será levado a cabo com recurso aos quadros comunitários do Portugal 2020”. As três propostas foram aceites pela unanimidade da Comissão.

Na proposta, o autarca de Viseu diz não se conformar com a falta de resolução e constante adiamento destas questões. No que concerne ao IP3 fala em “descriminação negativa”, falta de coesão e acentuar de desequilíbrios. Acrescenta que é “um desrespeito pelas vítimas daquela estrada e o negar de justas condições de desenvolvimento às populações, empresas e turistas, prejudicados pelo constante adiamento de uma decisão”. Alerta para o facto de que mesmo que se adie a ligação em perfil de autoestrada, urge que se reabilite a via onde são “conhecidos de todos, inclusive das Infraestruturas de Portugal, os pontos onde ocorrem a maioria dos sinistros, a necessidade de substituição do pavimento, do reforço dos separadores centrais e da sinalização horizontal luminosa. O grau de abandono a que esta via chegou mostra-se pelas placas de sinalização ardidas nos incêndios e que ainda não foram substituídas”.

Além das medidas para o IP3, a Comissão aprovou ainda a recomendação da construção da prometida ferrovia. Uma “infraestrutura que seria a alavanca necessária em matéria de competitividade e coesão, que tanta falta faz, tendo em conta as características industriais e exportadoras do Centro-Norte do país”. Alertando para a proximidade ao final do Portugal 2020, que pode ser usado neste sentido e promover a “coesão regional, e a justiça”.

A reunião da manhã contou com a presença do Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, e do Secretário de Estado para o Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Souza.

 

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