O concelho de Mangualde acolheu esta semana os líderes do projeto europeu “Residentes do Futuro”, da cidade Šibenik, Croácia, para conhecerem o território e a realidade local, informou a Câmara Municipal.
“As reuniões de trabalho no terreno arrancaram e esta semana o parceiro líder deste projeto, a cidade Šibenik, na Croácia, esteve em Mangualde a visitar boas práticas do território e a realizar encontros com as forças vivas da cidade”, afirma aquela autarquia do distrito de Viseu.
Mangualde é o único município português a integrar o projeto europeu “Residents of the Future” [Residentes do Futuro] URBACT IV e tem um financiamento europeu no valor global de mais de 827 mil euros.
O executivo do Município de Mangualde, liderado por o socialista Marco Almeida, refere que o projeto “pretende atrair e fixar população nas cidades de pequena e média dimensão, melhorando a qualidade de vida e aumentando a atratividade do território”.
O projeto conta com cidades de 10 países: Alba Lulia (Roménia), Saldus, (Letónia), Plasencia (Espanha), Kalamata (Grécia), Lisalmi (Finlândia), Saint-Quentin (França), Comune di Mantova (Itália) e Trebinje (Bósnia e Herzegovina) e Šibenik, (Croácia), além de Mangualde.
“É um orgulho para a nossa terra fazer parte deste projeto, é uma oportunidade única para o nosso território traçar um plano estratégico com foco no seu crescimento sustentável”, destaca o vice-presidente da Câmara de Mangualde, João Pedro Cruz.
Segundo o autarca, responsável pelo programa em Mangualde, “os desafios deste projeto são imensos e a problemática tem afetado fortemente os ecossistemas de pequena e média dimensão urbana”.
“A perda de população ativa, sobretudo mais jovem, hipoteca o futuro das cidades e a garantia de um crescimento e desenvolvimento sustentável”, refere João Pedro Cruz, numa nota imprensa.
“O plano de ação que cada cidade criará não é em si mesmo a resposta ao problema, mas sim uma ferramenta de planeamento e ação, que servirá de base para condições de financiamento”, sublinha o vice-presidente da Câmara de Mangualde.
Além disso, acrescenta, serve também de base para “candidaturas a projetos mais ambiciosos que permitam a transformação necessária das cidades para se tornarem mais atrativas a novos residentes”.
Na nota de imprensa, o executivo camarário refere que a escolha de Mangualde se deve não só à sua “localização geográfica excecional” para transportes e comunicações como também à “proximidade de um grande número de universidades e centros de formação”.
Lusa
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