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Obras Ponte de Prime: BE pede isenção do pórtico de portagens de Fagilde na A25

A Estrada Nacional (EN) 16, no troço que liga Viseu a Mangualde, está cortada desde o dia 24/01/2022, no âmbito da empreitada de “Reabilitação da Ponte de Prime”. Esta via é a única alternativa gratuita à A25 e o prazo previsto da empreitada é de 90 dias.

“Todas as pessoas que vivem em Viseu e trabalham em Mangualde, e vice-versa, ficaram assim impedidas de usar aquele trajecto, sendo obrigadas a pagar portagem na A25. O leque de pessoas afectadas estende-se ainda a outras regiões para movimentos pendulares, sejam eles no âmbito do trabalho ou familiar, refere o Bloco de esquerda de Viseu em comunicado.

Apesar da garantia do Presidente da Câmara de Viseu, em declarações à comunicação social, que “todas as pessoas do concelho que usavam a estrada e, obrigatoriamente, têm de vir para Viseu trabalhar” e que “têm de ser desviados”, serão ressarcidos pela Câmara das “despesas extra que tiverem e que passam pela portagem [na A25] para cá e para lá”, não é, segundo o BE, clara a forma de aceder a esse pagamento, e se estão incluídas as pessoas que vivem em Viseu e trabalham em Mangualde, e vice-versa.

‘Informação à População’, via facebook do município, datada de dia 08 de fevereiro, refere que, a promessa se destina apenas aos “cidadãos da freguesia de Povolide, que se deslocam em trabalho e que têm, atualmente, de usar a A25 como alternativa à circulação pela ponte“ e que os mesmos “devem deslocar-se à Sede da Junta de Freguesia de Povolide” para fazer o pedido de devolução.

Segundo O BE “à semelhança do que aconteceu na sequência de uma derrocada causada pela tempestade Elsa, em Dezembro de 2019, que levou ao corte da Estrada Nacional (EN) 2, em Castro Daire, exigimos que neste caso seja aplicada a mesma solução, ou seja, isentar de portagens o pórtico de Fagilde, na A25, aos utilizadores da EN16 que são obrigados a utilizar esta via para se deslocarem, enquanto durarem as obras de requalificação da ponte de Prime. Essa isenção, à semelhança da solução para a N2/A24, deve ser automática a todos os automobilistas que apenas passem naquele pórtico”.

“Havendo um precedente, uma solução que não discrimina os utilizadores lesados e não obriga ao processo burocrático e de deslocação a uma junta de freguesia, não se entende como o Município não atue junto das autoridades nacionais para avançar com a solução simples e justa para quem é agora obrigado a pagar portagens para as suas deslocações”, concluem os bloquistas.

 

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