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Nova Unidade de Saúde Familiar em Viseu aguarda meios humanos para abrir portas

O presidente da Câmara Municipal de Viseu diz que, continua a aguardar uma justificação do Ministério da Saúde para não cumprir o protocolo que assinou para abrir a Unidade de Saúde Familiar no início do ano.

O autarca Fernando Ruas lembrou que o seu antecessor – António Almeida Henriques, “foi ter com a entidade, que concordou e assinou um protocolo” com a autarquia.

Na altura, ficou acordado que “quando estivesse pronto, o que se previa para o final do ano de 2021, se abrisse a Unidade de Saúde Familiar (USF) ficando protocolado para janeiro de 2022”.

O autarca de Viseu, recordou que o edifício da Casa das Bocas, está pronto e equipado, foi feito o auto de receção provisória e, neste momento, disse Fernando Ruas que o município não tem movimento por parte da Saúde. No entender de Fernando Ruas há dificuldade em arranjar meio humanos.

Fernando Ruas disse que “a dificuldade em arranjar meio humanos deveria ter sido previsto, aquando da assinatura do protocolo, no entanto o autarca de Viseu realça que, a USF está fechada [por falta de resposta do Governo]”.

“Nós temos de começar por respeitar o protocolo, que foi livremente assinado. Já estamos a meio de maio e não há nenhum sinal”, sublinhou Fernando Ruas, destacando que, “ainda por cima, não está tudo bem” na área da saúde e “faltam pontos de rede” como USF.

O autarca disse que ainda hoje ouvia médicos a “lamentarem a grande afluência aos hospitais por falta de pontos de rede” para dizer, de imediato, “que os há pontos, mas não são abertos”.

O presidente do município de Viseu disse aos jornalistas que “este é um assunto que tem de ser tratado diretamente com o Ministério da Saúde” e, por isso, o autarca disse que “já foi pedida uma reunião com a ministra, mas está difícil”.

“Mas não é só com a Saúde que é difícil reunir. Aguardo outras reuniões com outros ministros para tratar de diversos assuntos como a requalificação do IP3, como a Unidade de Radioterapia, que já devia ter começado e não começou, como a ferrovia”, enumerou.

 

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