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Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, perdeu 35% dos visitantes no 1.º semestre

Os museus, monumentos e palácios nacionais registaram uma quebra de 68,7% de visitantes no primeiro semestre de 2021, comparando com o mesmo período de 2020, revelou hoje à agência Lusa a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Contactada pela Lusa sobre o balanço de visitantes do primeiro semestre deste ano, os números avançados pela instituição indicam que o conjunto de 25 museus, monumentos e palácios tutelados recebeu um total de 220.719 visitantes, entre janeiro e junho deste ano, face aos 704.481 visitantes nos primeiros seis meses de 2020.

A descida, segundo a DGPC, revela a dimensão do impacto da pandemia de covid-19 no país, já que, entre 01 de janeiro e 13 de março de 2020, o número de entradas registadas deu-se ainda num quadro de livre circulação de visitantes portugueses e estrangeiros.

O regresso dos visitantes acompanha o alívio progressivo das restrições sanitárias, com as entradas a aumentar a partir de abril deste ano, com 26.223, nesse mês e, em maio, com 79.105 visitantes, segundo os dados recolhidos pela direção-geral.

No conjunto dos seis meses, ainda em situação de pandemia, o único comparável entre os dois semestres, indica a DGPC, é o mês de junho, que registou 106.563 visitantes na globalidade dos equipamentos, uma variação positiva de 125,6%, comparada com os 47.227 visitantes de junho de 2020, o primeiro mês de abertura plena, após o primeiro confinamento.

Durante o primeiro semestre de 2019, antes da pandemia, os museus, monumentos e palácios nacionais, tutelados pela DGPC, somaram 2.308.430 visitantes, de acordo com os números então divulgados por este organismo.

Este ano, os equipamentos culturais tutelados pela DGPC foram particularmente afetados pela pandemia, com restrições em janeiro e encerramento a meio do mês que se prolongou por fevereiro e março – dois meses sem visitantes registados -, a que se seguiu uma recuperação gradual a culminar em junho, com um valor que atinge, num mês, quase metade de todas as entradas do semestre: 106.563 visitantes num total de 220.719.

Ainda comparando com o primeiro semestre de 2020, os primeiros seis meses deste ano apresentaram menos 14 dias de abertura dos equipamentos culturais, de 98 dias para 84 dias, também devido às medidas restritivas de combate à pandemia.

Quanto ao número de visitantes por equipamento cultural, todos os 25 museus, monumentos e palácios tutelados pela DGPC apresentam descidas em diferentes percentagens.

Entre os que tiveram menores quebras de visitantes está o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, com 7.391 (-35%).

Globalmente, o impacto da quebra de visitantes foi muito forte, porque “faltaram estrangeiros, o público escolar e os seniores, que contribuem em grande parte para as visitas dos museus e monumentos”. Ao mesmo tempo, “foram cancelados todos os eventos culturais, e outros, que muitos destes espaços acolhem”.

 

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