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Mangualde aprova orçamento de 32 milhões de euros sem votos contra

Nove anos depois, Mangualde aprovou o orçamento sem os votos contra dos vereadores da oposição, que desta vez se abstiveram. O documento contempla uma verba de 32 milhões de euros, cerca de menos três milhões, face a 2023, apesar do brutal aumento das taxas de juro, que implicam um acréscimo de 123% nas despesas.

Educação, Água e Saneamento, Resíduos, Famílias e Ação Social absorvem a maior fatia das Grandes Opções do Plano (GLOP).

 “A execução do orçamento e Grandes Opções do Plano obriga a rigor e a um compromisso responsável, por forma a garantirmos uma sustentabilidade financeira e superarmos os desafios de um futuro próximo, contribuindo para um concelho mais forte e com maior qualidade de vida”, justifica o presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida.

Os investimentos nas redes de abastecimento de água, saneamento básico e tratamento de resíduos, nomeadamente a conclusão da ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Cubos absorve uma verba de cerca de três milhões de euros.

 Na Educação serão aplicados mais de dois milhões de euros, nomeadamente na recuperação e adaptação de edifícios escolares, apoio ao funcionamento das escolas, planos de combate ao insucesso escolar, prolongamento de apoio letivo e às famílias, aos alunos com necessidades educativas especiais e transporte escolar.

Com o objetivo de desagravar as despesas das famílias, o autarca realça que, tal como em 2023, a aplicação da taxa mínima do IMI vai manter-se nos 0,3%, traduzindo-se numa menor receita. “Sabemos que entra menos meio milhão de euros nos cofres do município, mas foi uma opção porque queremos dar mais condições aos munícipes face ao contexto socioeconómico que vivemos”, justificou Marco Almeida.

 Para reabilitar as vias municipais também está alocada uma verba superior a um milhão de euros.

 “A aposta na eficiência energética nos edifícios públicos irão contribuir para reduzir ainda mais os custos e conseguir dar uma maior qualidade de resposta aos munícipes”, afirmou Marco Almeida, referindo-se à reabilitação das piscinas municipais e do centro de saúde de Mangualde.

 “Apesar do orçamento deixar pouca margem de manobra para outras obras necessárias no concelho, tivemos o cuidado de prever investimentos nas Grandes Opções do Plano, através das oportunidades dos fundos comunitários — Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e Portugal 2030, nomeadamente na habitação, construção da zona industrial e central de camionagem, regeneração urbana, gestão da água, revitalização e digitalização dos operadores económicos, entre outros”, refere o autarca.

 O presidente do município espera que, para a elaboração do próximo orçamento, possa também ter a participação dos vereadores da oposição PSD/CDS e CHEGA. “Entendo que devemos ouvir e discutir todos os contributos, em nome do futuro de excelência que pretendemos”, justificou.

 O orçamento vai ser votado na próxima Assembleia municipal, marcada para 20 de dezembro.

 

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