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Liga de Amigos do hospital de Viseu, avança com petição pública

Três centenas de pessoas concentraram-se no Rossio em Viseu para exigir a concretização rápida das obras de alargamento do serviço de urgência e a criação do prometido centro oncológico no Hospital S. Teotónio.

O novo concurso público para as obras de alargamento e remodelação das instalações da Urgência Polivalente do Hospital S. Teotónio, que representa um investimento de cerca de 6,5 milhões de euros, foi publicado na passada quinta-feira em Diário da República.

Fernando Bexiga, presidente da Liga dos Amigos e Voluntariado do CHTV, “não basta assinar despachos ou lançar concursos”, o Governo tem de agir.

No que respeita à criação do centro oncológico, o presidente da Liga de Amigos disse que “só há uma placa, que foi colocada em 2017.

Fernando Bexiga lembrou que, além dos doentes que fazem os tratamentos no hospital de dia oncológico de Viseu outros têm de se deslocar para Coimbra ou Vila Real, apesar da sua situação de fragilidade.

Para o presidente da câmara de Viseu, Almeida Henriques, a responsabilidade de hoje as obras das urgências do hospital de Viseu e do centro oncológico não estarem ao serviço dos utentes da região, a responsabilidade é do Ministro das Finanças e do Primeiro-ministro.

Almeida Henriques, recorda que as obras de alargamento das urgências do hospital de Viseu, já tem um atraso de quatro anos.

As queixas por falta de condições nas urgências do hospital de Viseu e a falta de um centro oncológico na região são generalizadas tanto nos utentes como dos profissionais de saúde.

Fernando Bexiga, presidente da Liga dos amigos e Voluntariado do CHTV, realçou que a concentração de sábado também teve o objetivo geral de “exigir melhores condições físicas e recursos humanos e a substituição de equipamentos já em fim de vida, com duas décadas de uso, que obrigam à suspensão da realização de exames, originando o envio de doentes para empresas privadas ou enormes listas de espera”.

“A intervenção urgente no departamento de psiquiatria (em Abraveses), em que as instalações e equipamentos estão ultrapassados e sem qualquer dignidade para quem está internado”, é outra das reivindicações.

A Liga vai agora avançar com uma petição pública.

 

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