A Infraestruturas de Portugal lançou o concurso para a empreitada de estabilização de taludes e reposição dos sistemas de drenagem na Estrada Nacional 2 (EN2), em Castro Daire, fechada desde dezembro de 2019.
Com um investimento estimado em 350 mil euros, a empreitada compreende na estabilização dos taludes de ambos os lados da via, com a colocação de betão e respetivas malhas de pregagem”, sintetiza um comunicado da Infraestruturas de Portugal.
No que diz respeito à drenagem, o documento esclarece que “será instalada uma nova descida de talude que permitirá o encaminhamento das águas provenientes do caminho municipal e respetivas águas pluviais de montante”, que serão posteriormente encaminhadas para a nova passagem hidráulica a ser colocada na EN 2″.
“Está também prevista a reconstrução de um tanque (à semelhança do que existia) na zona da fonte de água existente. Com a concretização
desta empreitada estarão reunidas as condições de segurança para reabrir a circulação neste troço”, explica a fonte.
A EN2 ficou cortada na sequência de um aluimento de terras entre os quilómetros 138 e 142, entre Mós e Ponte Pedrinha, no concelho de Castro Daire, distrito de Viseu, aquando da depressão Elsa, em 19 de dezembro de 2019, provocando a queda de uma máquina retroescavadora e a morte do seu motorista.
Em fevereiro, aquando da visita do secretário de Estado das infraestruturas, Jorge Delgado, à EN2, o presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, Paulo Almeida, tinha apontado para a reabertura da via “lá para junho ou julho, se não aparecer nenhum entrave”, uma vez que o projeto de execução estaria pronto no início de março.
Entretanto, enquanto a EN2 estiver cortada, o Governo prometeu a isenção do pórtico da A24, entre as Termas de Carvalhal e Castro Daire, medida que foi implementada no início do mês de fevereiro e que, segundo o autarca, “só se aplica a quem utiliza este troço da A24 como alternativa ao troço encerrado EN 2.
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