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INSTITUTO PIAGET HOMENAGEIA ANTÓNIO DE ALMEIDA SANTOS EM VISEU

O Instituto Piaget vai homenagear, a título póstumo, o jurista, político e autor António de Almeida Santos, numa sessão solene a realizar amanhã, dia 3 de maio, a partir das 14 horas, no Campus Universitário de Viseu.

Personalidade fundamental da história recente de Portugal e da vida democrática do País, António de Almeida Santos foi também uma figura sempre próxima do Instituto Piaget, por quem nutria uma simpatia especial. É dele a frase “tenho, pelo Instituto Piaget, uma bem justificada admiração. É hoje uma organização de raro perfil e crescente projeção educativa nos quatro cantos do espaço lusófono.”

Entre as personalidades que intervirão na cerimónia, a decorrer no Instituto Piaget em Viseu, conta-se Maria de Belém Roseira, ex-ministra da Saúde, que fará uma alocução sobre o tema “António de Almeida Santos – ao serviço de Portugal”.

Também os presidentes das Câmaras Municipais de Viseu, Fernando Ruas, e de Seia, António Luciano Ribeiro, intervirão na sessão solene. Este último partilhará com Fernando Paulo Batista, membro da Academia de Letras e Artes Lusófonas e membro da Academia de Ciências de Lisboa, uma intervenção sobre “António de Almeida Santos – no espaço da língua portuguesa”.

O presidente do Município viseense, Fernando Ruas, falará sobre o tema “António de Almeida Santos e o Instituto Piaget”, sendo acompanhado pelo presidente do Instituto, António Oliveira Cruz.

Com uma extensa carreira como advogado, Almeida Santos foi ministro após o 25 de Abril em vários Governos Provisórios e em vários Governos Constitucionais, tendo desempenhado um papel relevante nas revisões constitucionais de 1982 e 1988/1989. Destacado dirigente partidário, foi nomeado, em outubro de 1995, para o cargo de presidente da Assembleia da República e nessa condição visitou o Instituto Piaget por mais do que uma vez. Foi presidente honorário do Partido Socialista de 2011 até à data da sua morte, a 18 de janeiro de 2016.

Ao longo da vida deixou também uma extensa obra publicada. Alguns dos seus livros foram editados pelo Instituto Piaget, entre os quais “A Globalização: Um Processo em Desenvolvimento”, “Uma Visão Integrada do Sistema de Ensino” e “A Difícil Construção do Estado nos Novos Países Africanos”, entre outros. Conhecer a sua obra é também descobrir um autor entusiasmante, com um raro dom de contar e tornar fáceis questões muito difíceis.

Tendo vivido em Moçambique por mais de 20 anos, entre 1953 e 1974, onde se destacou como opositor à então administração colonial, viria mais tarde a acompanhar o processo de criação das várias Universidades Jean Piaget no universo lusófono. Participou, assim, na inauguração da Universidade Jean Piaget na cidade da Beira, em Moçambique, com o então chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, e esteve igualmente com o Instituto Piaget em Angola e em Cabo Verde.

Em Luanda, chegou a dizer publicamente que o Instituto Piaget era a instituição que melhor representava o espírito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Um facto que o Instituto Piaget agora destaca na justa homenagem que pretende fazer a uma personalidade presente na memória coletiva pelos seus gestos de afeto, de generosidade e de atenção aos outros.

 

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