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Governo é questionado sobre problemas no programa de renda acessível em Mangualde

Bloco de Esquerda questionou o Governo porque motivo apenas foram atribuídas 7 habitações de renda acessível do Bairro da Quinta da Igreja, em Mangualde, apesar de existirem 18 fogos habitáveis, e se tem conhecimento das “falhas de finalização e infraestruturais” das obras.

Numa pergunta dirigida ao ministro das Infraestruturas e Habitação, a deputada Maria Manuel Rola lembra que o Bairro da Quinta da Igreja foi o primeiro a integrar o programa de arrendamento acessível do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), segundo notícia da Lusa.

“Em julho de 2018, a então presidente do IHRU, arquiteta Alexandra Gesta, visitava Mangualde para anunciar a reabilitação do empreendimento, primeiro através da reabilitação de 18 fogos” e posteriormente de 24, “dependendo do sucesso da primeira reabilitação”, recorda.

“Os moradores têm tentado articular com o IHRU de forma a que estes problemas sejam resolvidos e se garanta que quem executou a obra a finalize e que o instituto garanta uma correta aplicação dos recursos públicos, assim como a correta fiscalização das obras”, referiu Maria Manuel Rola, de acordo com a Lusa.

“Não tardará muito para que seja necessária reabilitação do empreendimento novamente”, alerta, em relação aos espaços comuns e às habitações já entregues. Para o Bloco de Esquerda, “sendo a promoção de habitação pública, social e acessível um dos pilares de intervenção deste ministério”, é fundamental “garantir que estas medidas de política são corretamente implementadas e aplicadas”, o que não se verifica neste caso.

Maria Manuel Rola defende ainda que, sendo o IHRU o proprietário, é responsável pela “implementação de uma solução que permita a gestão dos espaços comuns e a resolução destes problemas” e que “seria desejável a existência de técnicas de apoio local que garantissem a articulação entre os moradores e o instituto”, refere a Lusa.

Atendendo a que estas habitações são as primeiras do país, o Bloco questiona “como irá o Governo garantir que estas situações não se voltam a repetir? De que forma se garantirá a articulação com os moradores e a manutenção das zonas comuns?”.

 

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